sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Endometriose e acupuntura

A endometriose é uma doença cada vez mais freqüente e notamos que a acupuntura e a Medicina Tradicional Chinesa vêm contribuir muito na compreensão e no auxílio ao tratamento. Cada vez mais temos utilizado o tratamento conjunto de Medicina Tradicional Chinesa e o tratamento habitual com respostas mais favoráveis, inclusive nos casos que não respondem de forma adequada ao tratamento convencional.

Essa doença já atinge cerca de 15% da população feminina. Pesquisas revelam que essas mulheres trazem algumas características em comum: são pessoas perfeccionistas --tudo tem de estar sob controle e organizado ao seu modo--, são auto-exigentes --cobram demais, tudo deve acontecer como foi planejado, tendo dificuldade de aceitar falhas, lidar com os seus erros, alta capacidade de controle e comando-- muitas vezes assumem problemas de outras pessoas e têm dificuldade de lidar com as frustrações.

Por todas as características apresentadas, são pessoas muito ansiosas e estressadas, fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa patologia. Essas características não estão presentes, necessariamente, em todas as portadoras de endometriose, existindo mulheres que apresentam traços semelhantes sem apresentar a doença.

Esse perfil das mulheres com endometriose vai ao encontro da Medicina Tradicional Chinesa. Essa filosofia e prática milenar entende que a doença é um processo, onde a patologia em si é apenas uma conseqüência de fatores e situações que ocasionam o seu desenvolvimento. E esta visão amplia muito nosso entendimento de que o ser humano não é segmentado e deve ser visto como um todo.

Em outros aspectos as mulheres que têm mais propensão para desenvolver a endometriose são aquelas que trabalham demais, têm dificuldades de relacionamento, principalmente afetivo, sentindo-se muitas vezes bloqueadas, presas e estagnadas. Muitas vezes não dão conta das adversidades. A maioria dessas características é observada nos consultórios.

A endometriose é uma doença que acomete a mulher em idade reprodutiva e caracteriza-se pela presença do endométrio em locais fora do útero. O endométrio é um tecido interno do útero que no ciclo normal se descola e é expelido do corpo da mulher por meio da menstruação. No caso da endometriose, ele se aloja em outras regiões, como ovário, intestino etc.

O sintoma mais comum é a dor pélvica:

- 40% das dores pélvicas são dessa origem

- 35% das causas de infertilidade são devidas à endometriose

Nem sempre a intensidade dos sintomas está relacionado à gravidade do problema e até hoje não existe comprovação científica dos motivos que geram a doença. O que existe são algumas teorias que nos ajudam a entender melhor o que causa esse processo.

O tratamento da endometriose pode ser realizado por meio de medicação e em casos mais severos de tratamento cirúrgico. Alguns casos necessitam dos dois associados.

A Acupuntura tem se mostrado eficaz no tratamento da endometriose por conseguir, por exemplo, aliviar sintomas de dor que os remédios não resolvem. Muitos dos casos de endometriose estão associados a processos aderenciais e à infertilidade, e para essas patologias a acupuntura também proporciona resultados favoráveis. Além da acupuntura, a Medicina Tradicional Chinesa orienta para que essas pessoas realizem atividades físicas e outras atividades corporais. Podemos também utilizar algumas ervas que ajudam no tratamento, assim como a prática da meditação e uma alimentação saudável.

Formas que visam tratar a doença como um todo, proporcionando a mulher um entendimento maior sobre si mesma.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/querosermae/ult601u183.shtml

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Trate a depressão com acupuntura

A depressão é uma epidemia do mundo moderno: estamos constantemente preocupados com o trabalho, os filhos, o trânsito, o tempo, a falta de sono, etc. Além disso, nesta altura do ano, as oscilações de temperaturas, o final do ano e o inevitável balanço introspetivo podem levar muitos indivíduos a neuroses e depressões.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), com o auxílio da Acupuntura, trata estes problemas com grande sucesso e sem efeitos secundários, de modo natural, não invasivo e com eficácia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para a MTC, cada órgão está ligado a uma emoção e a um distúrbio típico, existindo portanto vários tipos diferentes de depressão. Desta forma, a Acupuntura permite focar a energia de cada sistema e órgão, ajudando no reequilíbrio do corpo com maior precisão e com ação direta ao cerne do problema.

“Na Medicina Ocidental, a resposta mais comum para estes problemas é a prescrição de fármacos, cuja principal ação é a de ‘apagar’ os sintomas, em vez de tratar a causa real do sofrimento. É importante recordar que a maioria dos antidepressivos estão associados a vários problemas secundários graves, como tendências suicidas, aumento de peso, disfunções sexuais, entre outros”, explica a Dra. Wenqian Chen, Médica Especialista em Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Terapias Chinesas.

O Centro de Terapias Chinesas (CTC) opera em Portugal desde 1993, dedicando-se à divulgação, tratamento e ensino da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Fundado pela Dra. Wenqian Chen, licenciada pela Faculdade de Medicina Tradicional Chinesa de Tianjin, conta com dezenas de milhares de pacientes e alunos, que variam entre os 6 meses de idade e os 96 anos. Possui a maior equipa de Médicos de MTC da China e terapeutas credenciados pelo próprio Centro, que garantem a eficácia do mais vasto leque de terapias dentro da MTC. Ao longo de 18 anos de prática clínica em Portugal, a fundadora adaptou os tratamentos à realidade portuguesa, tratando milhares de pacientes. A Acupuntura é, frequentemente, o tratamento mais eficaz na resolução destes problemas, ou no apoio à psicoterapia, e não tem qualquer efeito secundário negativo.

Fonte: http://www.rostos.pt/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Acupuntura na infância: da prevenção ao tratamento de doenças

A técnica de medicina chinesa pode ser usada desde o nascimento e não tem contra-indicações. Cólicas, otites e resfriados são alguns dos males que podem ser tratados com agulhas e massagens

Você sabia que a acupuntura também pode ser uma forma de tratamento de doenças para as crianças ? A diferença é que nelas, até os 7 anos, não é aconselhável o uso de agulhas. Isso porque, como explica o acupunturista César Galvão, da Sociedade de Medicina Chinesa e Acupuntura Tradicional do Brasil, os bebês e crianças menores são muito inquietos. "O que pode atrapalhar na hora de colocar as agulhas nos pontos corretos", diz. A saída, então, é a massagem (nos mesmos locais onde seriam inseridas as agulhas) mas não apenas com as mãos. "É fundamental que o acupunturista use instrumentos de massagem, como carretilhas, por exemplo", afirma o médico-acupunturista Evaldo Leite, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura (ABA).

Entre os problemas que podem ser tratados com a técnica de medicina chinesa estão a insônia, as cólicas, a irritabilidade e a otite. Além disso, mais do que atuar em distúrbios que já existem, a acupuntura também pode servir como medida de prevenção, garante Evaldo Leite. "Ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico da criança, fazendo com ela fique mais resistente". Segundo ele, a maioria das queixas que chegam até o acupunturista estão ligadas a problemas respiratórios. Um estudo conduzido com 34 crianças que sofriam de asma brônquica, matriculadas no grupo de Acupuntura Infantil do Setor de Medicina Chinesa da Unifesp, comprovou que aquelas que utilizaram a técnicas chinesa, 17 ao total, engordaram e cresceram mais em relação as que tomaram remédios.

Em casos em que apenas a acupuntura não resolve, as infecções são um exemplo, ela pode ser usada mesmo assim, para aliviar as dores. Aliás, a decisão de quando tomar remédios e quando apelar para a medicina chinesa ainda é uma questão delicada, que envolve pediatras, acupunturistas e a própria família. Para Galvão, ainda é muito pequeno o número de pediatras que indicam o uso desse tipo de medicina natural, a maioria deles por desconhecimento dos benefícios."O contrário também acontece: mães que chegam até mim sem ter passado pelo pediatra antes. Posso fazer o diagnóstico, mas peço sempre a confirmação por exames laboratoriais", diz o acupunturista.

Se você ficou interessada, saiba que é possível, sim, que o seu filho faça tratamentos envolvendo tanto a medicina alopática quanto a natural. Para decidir, porém, consulte sempre o pediatra da criança antes. A observação dos pais é o que vai definir, ainda, o tempo que vai durar o tratamento, ou seja, o número de sessões que a criança vai precisar. "Varia muito de caso para caso. Por isso os pais têm de dizer se o filho está ou não melhorando", afirma César. Outra dica é fazer, pelo menos, 4 sessões de acupuntura por ano, uma em cada estação. "Isso ajuda a prevenir doenças ligadas ao clima, como gripes e alergias no inverno", diz o presidente da ABA.

Para escolher o acunputurista, os dois especialistas ouvidos pela CRESCER são unânimes: verifique se ele é filiado a entidades e sindicatos do setor e, principalmente, peça indicações. Como a acupuntura é também uma especialidade médica, a maioria dos planos de saúde já inclui esse tipo de tratamento.

Fonte: revistacrescer.globo.com

domingo, 11 de dezembro de 2011

Conheça os benefícios da acupuntura para a estética

Agulhas nos pés, nos braços e até na cabeça. Usada par tratar diversas doenças, a acupuntura auxilia também nos benefícios para a estética.

O programa Estilo & Saúde da Record News recebeu a especialista em acupuntura sistêmica e auricular Elizabete Presa que explica como a técnica funciona e como ela pode auxiliar no emagrecimento e nos cuidados com a pele, até mesmo em rugas, flacidez e celulite.

Assista o programa na íntegra no vídeo abaixo e veja todos os detalhe sobre a técnica.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Acupuntura em crianças é segura, mostram estudos

Revisão de pesquisas confirma a segurança do tratamento na infância e revela baixíssima incidência de efeitos colaterais

Você já pensou em tratar algum problema do seu filho com acupuntura? Uma nova revisão de 37 estudos feita pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica Pediatrics, mostra que a acupuntura pediátrica é, sim, muito segura.

De acordo com o acupunturista Stefan Friedrichsdorf, diretor do Centro de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital da Criança, em Minnesota, e um dos coordenadores da pesquisa, a incidência de efeitos adversos é baixa. E os principais problemas descritos são hematomas e dormência no local da aplicação da agulha.

O método milenar de origem chinesa é baseado em um mapa de pontos do corpo humano, estimulados pelas agulhas a produzir e liberar substâncias que atuam no sistema nervoso central. Nos Estados Unidos, mais de 150 mil crianças são tratadas com acupuntura, incluindo bebês, segundo o relatório de Estatísticas de Saúde Nacional, divulgado no ano passado. E os principais problemas são enxaqueca, cólicas e respiratórios. "Quando você começa a fazer acupuntura em uma criança, também começa a construir uma relação de confiança. É um processo longo, que, geralmente, tem muito sucesso", diz a acupunturista Nancy Park, de Nova York, que tem um paciente de apenas 2 anos.

Aqui no Brasil, a acupuntura com agulhas é mais comum a partir de 7 anos. Os bebês e crianças menores são muito inquietos, o que pode atrapalhar na hora de colocá-las nos pontos corretos. "Para essas, podemos usar materiais específicos, como roletes, carretilhas, laser e até o estímulo dos pontos com a ponta dos dedos para fazer a pressão necessária e conseguir o efeito desejado sem assustar a criança com a agulha", diz o acupunturista Evaldo Martins Leite, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura.

O mais importante, no entanto, é escolher um bom profissional. Para isso, verifique se ele é filiado a entidades e sindicatos do setor, peça referências, procure o nome dele na internet e converse com outros pacientes. Preste atenção se ele acalma seu filho e o envolve em todo o processo. Sanar todas as dúvidas da criança - quando ela for mais velha - e reforçar os benefícios são ótimas dicas. E não se esqueça de que a acupuntura pode ser uma aliada em outros tratamentos, como a alopatia e a fisioterapia, por exemplo. "Eles não são excludentes e trabalham muito bem juntos", completa Evaldo. E a saúde do seu filho é o que mais importa, não é mesmo? Vale lembrar, no entanto, que antes de decidir pela acupuntura, você deve conversar com o pediatra do seu filho.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A acupuntura avança no país

Segundo especialistas, o método milenar de tratamento terapêutico com o uso de agulhas tem promovido a cura de doenças e distúrbios como depressão, infertilidade e enxaqueca. Questões como essas, crônicas, são alguns dos motivos que estão levando cada vez mais à acupuntura.

A Acupuntura é uma especialidade da área da saúde que leva no mínimo dois anos para ser estudada, mas ainda existe muito preconceito em relação ao método no Brasil. Muitas pessoas a chamam de medicina “alternativa”. Tudo porque é uma técnica milenar oriental que não utiliza medicamentos para curar dores e problemas de saúde.

Algumas pessoas não acreditam que a Acupuntura seja eficaz, mas a técnica além de ter sido aceita pelos órgãos responsáveis pela medicina no Brasil, tem estudos publicados internacionalmente. O mais recente trabalho nos Estados Unidos provou que a Acupuntura melhora os efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia.

Indicada para tratamento de várias disfunções do organismo, a especialidade é dividida em três níveis: o primeiro é o sintomático, trata das dores e mal estar. O segundo, dos problemas fisiológicos, como regular hormônios. E o nível mais avançado cuida da origem e causa da doença ou dor.

A Acupuntura é mais procurada para quem tem problemas do coração, artrite, reumatismo, depressão, ansiedade, apneia do sono, fertilidade, memória e enxaqueca. Dr. Jou Eel Jia, médico pioneiro na prática de Acupuntura no Brasil, afirma que o mais importante para garantir a qualidade do tratamento é conhecer a pessoa que está aplicando. “Existe curso de dois dias que ensina a fazer a Acupuntura e muitas pessoas até fazem na boa fé, mas desconhecem o fato que o assunto é muito complexo e faz parte da Medicina, é preciso ter feito pelo menos uma Pós-Graduação de dois anos em Acupuntura para poder realizar a técnica com propriedade”, salienta Dr. Jou.

Para cada problema existem pontos específicos, existem mais de 1000 pontos e os principais são 360. Cada sessão dura de 20 a 40 minutos com a aplicação de uma a 20 agulhas, dependendo do caso. Vale lembrar que o método é extremamente seguro porque as agulhas são individuais.

Reconhecimento no Brasil


A Acupuntura existe há cinco mil anos nos países do Oriente como China e Japão. O primeiro livro sobre o assunto, o Neiking(Tratado Interno), é dividido em duas partes – a primeira descreve a fisiopatologia, trata da anatomia e os diagnósticos; e a segunda aborda o lado terapêutico que é formado por quatro pilares: acupuntura, fitoterapia – terapia com plantas, alimentação e prática – treinar a consciência.

Para os países ocidentais, a Acupuntura foi trazida por um Embaixador francês e no Brasil, a técnica chegou com os Jesuítas por volta do ano 1700. Os imigrantes japoneses e chineses que acabaram difundindo o método no País. Na época, eram massagistas que faziam a Acupuntura nos pacientes, hoje o ideal é realizar com um especialista em Acupuntura. Em 1987, foi realizado o Primeiro Congresso Médico de Acupuntura no Brasil, no qual o Dr. Jou, foi o presidente.

Fonte: Envolverde

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Acupuntura no alívio de dores

Diferentes técnicas de Acupuntura proporcionam melhor recuperação em pacientes com queixas de dor. Agulhas, laser, estímulo elétrico, ventosas e moxabustão completam os procedimentos da Medicina Tradicional Chinesa.

Atualmente, grande parte da população brasileira sofre com dores músculoesqueléticas como tendinopatias, artroses, lombalgias, cervicalgias e cefaléia. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que há tratamentos alternativos para casos como estes, como a acupuntura, que tem como objetivo o reequilíbrio energético, emocional e físico. Para entender melhor esta técnica, as fisioterapeutas da Acquaterapia, Deise Andriotti Bertante e Lígia de Cássia Pardini, explicam algumas vertentes que englobam a Medicina Tradicional Chinesa.

Em termos fisiológicos a acupuntura é uma técnica neuromoduladora, cujos alvos incluem ramos nervosos, terminais sensoriais superficiais e profundos visando à produção de mudanças funcionais nestas redes neurais. Com isso, apresentam repercussões locais e sistêmicas, possibilitando a restauração da normalidade fisiológica e o controle das dores.

Indicada para alívio e tratamento nos processos de dores agudas e crônicas, tanto para dores de origem musculoesqueléticas, quanto para casos de dores como gastrites, enxaquecas, cólicas menstruais, entre outras; a acupuntura consiste, basicamente, na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para se alcançar a resposta terapêutica desejada.

Mas, além do estímulo com as agulhas nos pontos e meridianos, são utilizados outros recursos e técnicas, como: eletroacupuntura (estímulo elétrico), laser, moxabustão (aquecimento feito com artemísia) e/ou ventosas.

Além disso, também há a auriculoterapia (em pontos específicos nas orelhas são utilizadas agulhas pequenas, permanentes ou não, sementes de mostarda ou pequenas esferas de aço inox), craniopuntura (aplicação de agulhas em pontos específicos no crânio) e koryopuntura ou quiro-acupuntura (pontos específicos nas mãos).

“A acupuntura é um método seguro que procura promover o equilíbrio geral do indivíduo, através do equilíbrio entre as energias de cada elemento do corpo: Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira, além do Yin e do Yang, entre outros. Ao iniciar esse reequilíbrio pode ser que o paciente perceba a exacerbação de alguns sintomas nos primeiros dias, como alterações no sono, da função intestinal e urinária, mudança no apetite e/ou estado emocional, que somem rapidamente. Além disso, pode-se sentir uma sensação de relaxamento profundo, por isso aconselhamos evitar atividades que demandam atenção após as sessões”, afirma Deise Andriotti Bertante

Cada sessão realizada é individual e iniciada com uma avaliação global do paciente. Também são colhidos dados da queixa específica e do estado geral de cada um, inclusive se está fazendo uso de medicação. Após avaliação detalhada, o fisioterapeuta irá selecionar a técnica a ser utilizada e a freqüência com que o paciente deve realizar as sessões, que possuem em média duração de 50 minutos. Outro fator positivo que influencia na escolha deste tratamento é que a associação das técnicas otimiza ainda mais o tempo de recuperação do paciente.

Fonte: http://bagarai.com.br/acupuntura-ajuda-a-aliviar-dores.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Acupuntura como tratamento da Insônia

Passar uma noite em claro rolando de um lado para outro na cama não é certamente o que podemos chamar de uma boa noite de sono. Quando a insônia se instala o resultado é déficit de atenção no trabalho, cansaço, irritabilidade, sonolência além de um mau humor insuportável que acaba refletindo nas relações profissionais e pessoais. Essas são apenas algumas das conseqüências causadas pela insônia - uma realidade que afeta mais de 35 milhões de Brasileiros. Desse universo, 80% não consegue dormir com freqüência, 33% tem idade acima de 16 anos e as maiores vítimas são as mulheres e os idosos. A insônia é uma das principais queixas presentes nos consultórios, principalmente, quando deixa de ser passageira e torna-se crônica

"A insônia afeta diretamente a qualidade de vida do paciente que fica extremamente comprometida. Quando o paciente chega ao consultório o primeiro passo é buscar a origem do problema. Após o diagnóstico indico começar o tratamento com a Acupuntura" explica o Fisioterapeuta Gustavo Oliveira. Existem muitos fatores que podem desencadear a insônia, dentre eles: ansiedade, estresse, preocupações, excesso de consumo de álcool, fumo ou cafeína, asma, obesidade, síndromes das pernas inquietas, bruxismo, colchão errado, travesseiro inadequado a anatomia do paciente, maus hábitos diários entre outros. O fato é que após um dia inteiro de trabalho todo ser humano precisa de uma noite de sono regenerativa para que o cérebro possa absorver as informações e o corpo físico descanse. Estudos mostram que uma boa noite de sono ativa a memória, rejuvenesce a pele, ajuda a manter o peso e fortalece o sistema imunológico.

Acupuntura X Insônia

De acordo com a medicina tradicional chinesa, a insônia é a ausência de sono reparador, tendo como fator principal a dificuldade em iniciar o sono ou mantê-lo, e, em alguns casos isolados o individuo chega a ter sono excessivo, porém nunca revigorante. Um sono de má qualidade influência diretamente na qualidade de vida do indivíduo e na produtividade. A insônia pode ser transitória quando dura até quatro semanas, Aguda dura de quatro semanas a seis meses e a Crônica quando dificuldade para dormir acontece todas as noites ou a maior parte das noites por mais que seis meses

Para o Fisioterapeuta Gustavo Oliveira a Acupuntura é indicada no tratamento da insônia por ser uma técnica que trabalha o indivíduo de forma integral, equilibrando o corpo e mente do paciente sem causar nenhum efeito colateral e sim buscando livrar o individuo das noites em claro. A Acupuntura tem se mostrado um tratamento eficiente no tratamento da insônia e os pacientes notam uma melhora a partir da primeira sessão e o índice de melhora chega a 90% dos casos tratados. "Tudo vai depender do grau de insônia em que o paciente se encontra. A primeira sessão é o momento em que conheço todo o histórico do paciente. Após essa avaliação sei quais os pontos a serem tratados com as agulhas e assim, após as sessões, proporcionar um sono revigorante como deve ser" explica o fisioterapeuta. Acupuntura é uma terapia que aliada a mudanças de hábitos pode levar o individuo a se livrar das noites mal dormidas.

CAUSAS DE INSÔNIA

  • Preocupações com trabalho, família, saúde, escola podem impedir a pessoa de relaxar e conciliar o sono;
  • Dificuldade nas relações afetivas;
  • Ansiedade severa
  • Pessoas com depressão podem dormir demais ou ter dificuldades para dormir;
  • Cafeína; álcool; nicotina;
  • Mudanças de horário e períodos de trabalho, principalmente à noite, podem levar à insônia. Estabelecer uma rotina é um fator importante para evitar a insônia
  • Pessoas com estilo de vida sedentário podem apresentar dificuldades para dormir;
  • Hipertireoidismo; dor crônica; dificuldades de respirar; desordens gastrointestinais; hiperplasia prostática; apnéia do sono; problemas psiquiátricos; desidratação;
  • Má alimentação noturna

Higiene do Sono

1) Mantenha um horário regular para dormir;

2) Só vá para a cama somente na hora de dormir.

3) Cochilos a qualquer momento são nocivos. A soneca ideal é logo depois do almoço, o mais distante possível da hora de ir dormir. Se não puder fazer isso, o melhor é não dormir de dia,

4) Evite atividades físicas após as 20 horas, pois os exercícios aumentam a temperatura corporal e para dormir, há a necessidade da temperatura do corpo começar a baixar.No máximo um alongamento,

5) Apague todas as luzes do quarto a claridade inibe a produção de melatonina (hormônio que regula o sono).Desligue a televisão ou aparelho de som.Esses ruídos atrapalham a começar a pegar no sono.A leitura também de ser evitada na cama.

6) Um copo de leite, chá de camomila ou erva cidreira, banho morno ajudam a relaxar.Evite substâncias estimulantes como café,chá mate ou preto e refrigerante tipo colca

9) Nunca fazer uso do álcool nem de cigarro antes de dormir

12) Tanto o estômago pesado quanto o vazio, atrapalham a qualidade do sono. À noite coma apenas coisas leves (saladas, sopas, frutas).

13) Evite beber muito líquido durante a noite para não ter que acordar para ir ao banheiro.

15) Nunca use remédios para dormir sem orientação médica. Nunca se automedique.

Fonte: http://tinyurl.com/87dfzs7

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sobre o Qi Gong

O Qi Gong (pronuncia-se Chi Kung) é uma técnica chinesa de origem milenar que não pode ser atribuída a uma pessoa em específico e que une, ao mesmo tempo, habilidades de luta, expansão e desevolvimento da consciência física e mental. Derivado do Tao Yin, técnica taoísta ancestral, o Qi Gong como é conhecido nos dias de hoje teve origem durante o período da Dinastia Han (206 aC – 220 dC); entretanto, a expressão Qi Gong data do início do século XX e descreve uma série de exercícios físicos e de respiração que tem como objetivo trabalhar a interação mente-corpo através da utilização da Enervia Vital (Qi). Dentre os desafios principais dos praticantes de Qi Gong, destacam-se a desestagnação da energia e do Sangue, o fortalecimento da respiração, circulação e digestão, o alívio do estresse do dia a dia, a absorção e armazenamento de Qi e a eliminação de Energias Perversas (Xie Qi) através do fortalecimento do sistema imunológico (Wei Qi).

Nos últimos tempos, diversos estudos e pesquisas vêm sendo feitos no sentido de comprovar a eficácia e os benefícios que a prática regular de Qi Gong acarreta; os primeirs estudos datam do início dos anos 70, quando pesquisadores do Instituto de Qi Gong e Medicina Chinesa de Shanghai comprovaram a existência do Qi através de sensores infra-vermelhos. No Brasil, a partir de 1975, o Instituto Pai Lin de Ciência e Cultura Oriental e o Centro de Estudos de Medicina Tradicional Chinesa (CEMETRAC) iniciaram o ensinamento das práticas taoístas em São Paulo. Depois de inestimáveis contribuições como dos Mestres Wang Te Cheng (que introduziu o método Zhan Zhuang Qi Gong no Brasil) e Cao Yin Ming, o alto sacerdote Wu Jyh Cherng fundou a Sociedade Taoísta do Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo.

Existem diversas formas e vertentes diferentes de Qi Gong, que podem ser basicamente divididas em duas categorias diferentes: Estático e Dinâmico. Também podem ser classificados em diferentes escolas, de acordo com seus propósitos e intenções: Escola Terapêutica (fortalecimento do corpo, mente e tratamento de doenças para a longevidade), Marcial (desenvolvimento de habilidades marciais), Taoista (controle da respiração e utilização da visualização para o desenvolvimento espiritual), Budista (meditação para o desenvolvimento espiritual) e Confucionista (objetivando o desenvolvimento mental e intelectual). Em comum, todos têm a busca da união do corpo e da mente como ferramenta de Saúde e Longevidade.

Dentre os diferentes sistemas de Qi Gong destaca-se o Wu Qin Xi, técnica desenvolvida pelo famoso médico chinês Hua Tuo (141dC– 208dC). Através da observação da Natureza, Hua Tuo desenvolveu um sistema em que os movimentos imitam 5 animais, cada um deles associados a um sistema de órgãos e vísceras do corpo.

Fonte: http://www.acupunturaemoxa.com.br/2011/10/sobre-o-qi-gong/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sentimentos contidos podem agravar doenças e dores do corpo

Nossos medos, dificuldades e ansiedades podem deixar marcas na pele, no coração, em diferentes partes do organismo

A fisioterapeuta paulistana Simone Marques Coltri, 35 anos, é uma dessas mulheres que não levam desaforo para casa. Sem perceber, encontrou uma maneira diferente de tentar disfarçar esse temperamento: escondia-se atrás dos ombros, projetando-os para a frente juntamente com os braços, uma postura típica de alguém acanhado.

As coisas começaram a mudar quando ela conheceu a ginástica holística, um tipo de terapia corporal. "Só percebi o quanto enrolava meus ombros depois de começar a fazer trabalhos corporais específicos", conta.

Nossos medos, dificuldades e ansiedades podem deixar marcas na pele, no coração, em diferentes partes do organismo. Veja algumas associações que o psicólogo Waldemar Magaldi Filho estabelece:

  • Problemas de pele e pulmão: dificuldade de relacionamento
  • Problemas de fígado e intestino: raiva contida
  • Problemas no rim: dificuldade de adaptação a novos espaços
  • Problemas no coração e vasos sanguíneos: dificuldade para lidar com a pressão
  • Problemas em músculos, ossos e cartilagens: angústia diante dos altos e baixos do cotidiano
  • Problemas na tireóide: excesso ou falta de vontade de realizar qualquer atividade

Cada doença, uma sentença:

  • Hipertrofia (obesidade e câncer): enfrentamento de adversidades
  • Disfunções (problemas gastrintestinais e epilepsia): fuga de situações ameaçadoras
  • Inflamações (doenças autoimunes e ação de bactérias e vírus): resignação diante da necessidade de se submeter a algo
  • Escleroses (reumatismo e cálculo nos rins): paralisia ante uma imposição da vida
Gestos

Às vezes, dizemos algo, mas os braços, e os movimentos de sobrancelha ou pés vão no caminho oposto. O médico austríaco Wilhelm Reich seguiu essa linha. Reich notou que o organismo registra a história de cada um e expressa traços de caráter e personalidade por gestos, posturas, silhuetas, tons de voz e até no jeito de vestir.

Por exemplo: a mandíbula tensa pode demonstrar problemas com raiva contida, o pescoço excessivamente rígido, medo do descontrole, o diafragma contraído, ansiedade, e olhos arregalados e vigilantes, medo do contato com o outro.

Na análise reichiana, esses gestos servem como um caminho que ajuda o terapeuta a perceber traumas e emoções de infância que foram esquecidos. "E o sistema neurovegetativo, responsável pelo controle das funções involuntárias do organismo, tem um papel decisivo no tratamento desses conflitos", revela o psicólogo José Henrique Volpi, do Centro Reichiano de Psicologia Corporal. É mais uma vez nosso corpo traduzindo um pouco de quem somos.

Partes específicas do corpo são capazes de representar o organismo por inteiro. É assim com a acupuntura, a reflexologia e a iridologia. Na acupuntura e também na reflexologia, se diz que o corpo vai bem quando o fluxo de energia interna (os meridianos) não encontra obstáculos. Dependendo da região onde a energia se acumula, a pessoa pode sofrer algum tipo de dano - e esse acúmulo tem a ver com a maneira como encaramos o dia-a-dia.

"A energia do rim e da bexiga, que fazem parte do elemento água, tem relação com o sentimento de medo e vai afetar a coluna. Já o coração, referente ao elemento fogo, suscita a ansiedade e pode enrijecer o pescoço e os ombros", diz o médico e professor Jou Eel Jia, presidente da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil. "Os meridianos que passam, por exemplo, pelas orelhas e pelos pés têm correspondência com o corpo inteiro.

Assim, é possível tratar do estômago aplicando agulhas na orelha de uma pessoa", explica.

Já a iridologia é uma técnica que diagnostica as condições gerais de saúde e a presença de doenças com base na análise da íris. A eficácia do método não tem comprovação científica, mas existem inúmeros adeptos. A iridologia tem como referência gráficos que relacionam mais de 80 zonas da íris às demais porções do corpo.

Fonte: http://tinyurl.com/7er4j7z

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pacientes recorrem à Acupuntura para tratar o bruxismo

O bruxismo é o hábito involuntário de apertar ou ranger os dentes. Para resolver o problema, muitas pessoas estão recorrendo à acupuntura.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostrou que a ansiedade é uma das principais causas da doença. A mãe de Sabrina, diz que a menina anos costuma ranger os dentes à noite enquanto dorme. "Quando ela está ansiosa com alguma coisa, uma festinha que ela vai, um passeio na escola ela range, raspa um no outro, e faz barulho", conta.

O bruxismo pode causar desgastes e fraturas, desvios na mordida, fadiga dos chamados músculos mastigatórios e dor. O tratamento para proteger os dentes é o uso da plaquinha de resina de acrílico ou do aparelho. Mais muitos pacientes superam o bruxismo com a acupuntura ou o laser que tem o efeito parecido das agulhas.

"A gente vê que os resultados que se obtêm com as agulhas ou com o laser de baixa intensidade são os mesmos daquela placa que se usa para o relaxamento. E, além disso, a própria acupuntura não trata somente a disfunção do paciente, trata todo o sistêmico", explica Rodrigo Galo, pesquisador da Universidade de São Paulo.

Principalmente entre crianças e adolescentes, os hábitos exagerados de roer as unhas, morder os objetos, como lápis e caneta, e mascar chiclete são, segundo os médicos, sinais de ansiedade. Ela é considerada hoje pelos dentistas como principal causa do bruxismo.

Os estudos de outra pesquisadora mostraram que o controle da ansiedade reduz o hábito indesejado de apertar ou ranger os dentes. "Ele gera uma hiperatividade nas estruturas musculares que pode causar impacto significativo", diz Kranya Diaz Serrano, professora da faculdade de odontologia da USP.

Emirene Francisco Pereira, mãe da estudante Milena, afirma que os pais chegavam a acordar com o barulho. "Era bem alto. Ela acordava à noite, pedia pra eu ficar ao lado dela", conta. Mas tudo isso acabou com as sessões de acumputura que ela faz há um ano. "Agora durmo a noite inteira, não masco chiclete, e parei de ranger os dentes", conta Milena Francisco Pereira, 12 anos.

Video e Fonte: http://glo.bo/uyVN9e

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Efeitos colaterais da quimioterapia podem ser amenizados com acupuntura

A acupuntura vem sendo estudada e associada, em vários aspectos, ao tratamento do câncer, devido à crescente demanda de pacientes que buscam terapias complementares. O motivo é simples. Pesquisas comprovam que a terapia ameniza os efeitos colaterais dos quimioterápicos e promove a qualidade de vida durante o tratamento convencional.

De acordo com a Dra. Luciana Meneghel, fisioterapeuta da Clínica Reacciona e especialista em acupuntura: "A quimioterapia destrói as células cancerosas, impedindo que elas cresçam e se multipliquem. No entanto, esse processo pode afetar também outras células no organismo. Por exemplo, quando certas células que crescem no revestimento do estômago são lesadas durante a quimioterapia, estas enviam sinais ao cérebro que dá início ao processo dos vômitos. Outros efeitos indesejáveis da quimioterapia são: perda do apetite, diarréia, queda de cabelo, irritação da pele, escurecimento das unhas e dores nas palmas e pés", esclarece.

Tereza Camolesi Colleti foi diagnosticada com câncer de mama em 2009 e, no mesmo ano, começou a fazer sessões de quimioterapia. "Quando descobri a doença perdi o chão, fiquei pra baixo e com depressão. Depois de começar o tratamento, tinha dores fortíssimas, náuseas, insônia e ficava só deitada. Muitas vezes, precisei ser levada para as sessões carregada, pois não tinha forças e passava muito mal", conta.

E só após algum tempo do início do tratamento é que Terezinha tomou conhecimento de que a acupuntura poderia ajudar-lhe a amenizar os sintomas. "Depois de algumas sessões de quimioterapia as enfermeiras do hospital em que me tratava, vendo que eu estava sofrendo com os efeitos, me indicaram a acupuntura e disseram que a técnica poderia me deixar muito melhor", disse.

Nesse contexto, a especialista na técnica da acupuntura explica como ela age no organismo e qual a sua relação com os efeitos da quimioterapia. "A medicina tradicional chinesa toma como base a existência de uma estrutura energética e afirma que no corpo a energia circula por canais através de pontos específicos que, ao serem puncturados, reorganizam a circulação energética de todo o corpo. A doença, por sua vez, é sempre uma desorganização dessa energia funcional que controla e dinamiza os órgãos."

Por isso, como resultado, os estímulos nos pontos através de agulhas ou pressão local no paciente com câncer, amenizam os efeitos, principalmente a dor, a náusea e o vômito. "A variedade de estímulos nesses pontos é capaz de liberar uma substância neuroquímica que tira a sensibilidade do quimioreceptor no cérebro e previne os efeitos causados por medicações ou drogas quimioterápicas", acrescenta.

"Quando comecei a acupuntura senti uma melhora quase que instantânea. Foi surpreendente. As minhas dores cessaram, não tive mais náuseas intensas nem ansiedade, comecei a dormir e me alimentar melhor e o meu intestino voltou a funcionar regularmente. As enfermeiras, minha família e até meu oncologista se surpreenderam com tamanha melhora. Passei a me sentir muito bem", lembra Dona Teresinha.

Acupuntura na quimioterapia

Dra. Luciana salienta que o tratamento funciona da seguinte forma: o paciente deve iniciar as sessões de acupuntura no momento que começa as sessões de quimioterapia. A partir daí, serão realizadas sessões semanais com duração de aproximadamente uma hora. "É importante ressaltar também que a acupuntura pode ser feita mesmo que já se tenha começado o tratamento quimioterápico e não há problema se o paciente estiver tomando medicações anti-eméticas, podendo associar as duas terapias".

Na opinião da profissional, "a acupuntura pode ser eleita o melhor tratamento, especialmente para náusea e vômitos gerados pela quimioterapia, pois não causa nenhum efeito colateral". Como consequência, a fisioterapeuta da Clínica Reacciona descreve que a ausência de efeitos reduz o tempo de hospitalização, consulta médica e ansiedade entre paciente e família, e ainda melhora a tolerância e aderência ao tratamento e a ingestão de alimentos.

Tereza Colleti, hoje totalmente curada da doença, agradece imensamente a contribuição que a acupuntura teve em sua recuperação e aconselha: "Acho fundamental destacar a técnica como forma de cuidado complementar para a oncologia em geral. Eu recomendo a acupuntura a todas as pessoas que estão passando pelo que passei e acho que a terapia precisa ser muito mais divulgada e reconhecida. Todos deveriam saber que ela proporciona uma melhora significativa na qualidade de vida de um paciente com câncer", finaliza.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Manter a vitalidade nas alturas é primordial nos dias de hoje

Pular da cama, abrir a janela sorrindo e realizar as tarefas do dia com disposição e entusiasmo - quantas vezes nos vemos distantes desse ideal de vitalidade ou, pelo menos, tentando alcançá-lo. Calma. Ficará mais fácil turbinar as reservas de energia se compreendermos - e respeitarmos - o sutil equilíbrio das forças envolvidas nessa equação.

"Na medicina tradicional chinesa, vitalidade é sinônimo de Qi (lê-se "tchi"), que quer dizer energia da vida ou sopro vital, presente na natureza como um todo", afirma Márcio de Luna, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura, do Rio de Janeiro, e professor do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (IBMTC). Segundo essa tradição, nós nascemos com uma cota predeterminada de Qi, armazenada nos rins. "É por isso que os chineses procuram preservar a saúde desse órgão e cultivar bons hábitos no cotidiano", diz o acupunturista. A sabedoria desse povo desemboca no comedimento. Assim, eles pensam: se o montante de energia inata for gasto precocemente, a vitalidade despencará e as enfermidades não tardarão a se instalar.

Nas bandas ocidentais, não é muito diferente. "A medicina convencional entende a vitalidade como resultado da interação de aspectos físicos e psíquicos", diz João César Castro Soares, endocrinologista, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e autor de Dieta Dissociada - Emagrecer com Saúde Comendo de Tudo (MG Editores). "Os estados psicológico e mental, os níveis de estresse diário, o ambiente domiciliar, a forma com que aproveitamos os períodos vagos da rotina, bem como a alimentação e o consumo de água são fatores que influenciam diretamente a vitalidade ou a falta dela", afirma a fisioterapeuta e acupunturista Arianne Nogueira, de São Paulo.

Trocando em miúdos, somos o reflexo de nossos hábitos, mas também não ficamos imunes às influências do meio em que vivemos. No âmbito fisiológico, devemos grande parte do ânimo que sentimos à atividade dos neurotransmissores, principalmente a serotonina e a endorfina. Uma vez fabricadas pelo cérebro, elas produzem a sensação de bem-estar e disposição. "Há aumento da taxa de serotonina quando ingerimos carboidratos e açúcares, e da taxa de endorfina quando praticamos exercícios físicos", diz Castro Soares.

Isso não significa que, a partir de agora, você esteja autorizada a se empanturrar de doces, chocolate, bolos e pães só para se sentir de bem com a vida. Melhor recorrer vez ou outra a esses bálsamos alimentares e deixar o trabalho pesado para as atividades físicas. Regulares, é bom que se diga. "Para gerar benefícios, a prática deve ser contínua, ou seja, pelo menos, três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos", ressalta o médico. Portanto, escolha uma modalidade prazerosa. Algo que a motive a ser aluna assídua e dedicada.

Há ainda dois personagens altamente envolvidos com a geração de entusiasmo. São eles: o cortisol e a adrenalina, os chamados hormônios do estresse. Em patamares normais, a dupla se encarrega do desempenho muscular e do despertar matinal. "Por isso, é recomendado se exercitar pela manhã, período em que esses hormônios preparam o organismo para o gasto energético", explica ele. Por outro lado, o excesso de malhação, em geral, motivado pelo culto ao corpo, pode levar ao esgotamento. Aí, adeus vitalidade. "Muitas pessoas não respeitam seus limites físicos e criam para si um quadro de estafa aliado a lesões musculares e articulares", alerta Castro Soares.

Abaixo o desperdício de energia!

Segundo a medicina tradicional chinesa, devemos evitar os seguintes hábitos em nome de uma vida equilibrada e, consequentemente, cheia de disposição:

  • Uso de drogas (incluindo cigarro e álcool) ou agentes intoxicantes, como corantes, principalmente a tartrazina, substância usada em tudo o que possui a cor amarela.
  • Trocar o dia pela noite ou dormir tarde e pouco.
  • Picos de preocupação, raiva, tristeza, medo, alegria e todo abuso emocional.
  • Excesso de exercícios físicos e de atividade mental (os chineses recomendam técnicas de meditação para aprendermos a esvaziar a mente).
  • Comer muito ou demasiado pouco.
  • Exagerar num certo sabor como ácido, doce, amargo, salgado e picante (nossa sociedade abusa do doce e do sal).
  • Devemos, sim, comer conforme a estação: alimentos mais calóricos e gordurosos no frio; e itens leves, frugais e frescos no calor.

Fontes borbulhantes

Para manter constantes os níveis de energia, vale a pena investir em atividades como a ashtanga vinyasa ioga, conhecida como a vertente mais vigorosa dessa modalidade, centrada na respiração casada com sequências fixas de posturas. "A respiração profunda com base na contração das vísceras, chamada de ujjayi, aumenta a oxigenação dos órgãos internos, gerando um corpo rico em combustível", afirma Pedro Moreno, professor de ashtanga vinyasa ioga no Estúdio Anacã e na Escola de Ioga, ambas em São Paulo.

Se você já tem uma atividade física predileta, pode recorrer às agulhas a fim de reequilibrar o fluxo energético do corpo. "O estímulo dos pontos de acupuntura promove a liberação de diversas substâncias neuroquímicas, como serotonina, endorfina e dopamina, entre muitas outras, o que se traduz na recuperação da saúde e no aumento da disposição", explica Luna.

Segundo ele, a sensação de bem-estar começa a ser sentida durante a sessão e se prolonga por até 72 horas. Nos casos de pacientes desvitalizadas, ele recomenda a frequência de duas vezes por semana, com intervalos de três dias entres as sessões, durante três meses.

Aquela massagem dos deuses também é providencial nos momentos de pilha fraca. Aposte na massagem revitalizante, com pedras quentes. "Ao dissolver as tensões por meio do toque combinado com a ação de óleos mornos e das pedras aquecidas, libera-se a energia represada", afirma Priscila. Sem falar que, quando estão deitadas na maca, as pessoas são induzidas a respirar profundamente, o que aumenta a oxigenação do sangue e relaxa a musculatura.

Como última cartada contra o cansaço, cogite se refugiar nos braços da natureza. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, mostrou que o simples contato com as paisagens naturais aumenta a sensação de vitalidade. Vinte minutos de interação com esses cenários foram suficientes para os pesquisadores constatarem os benefícios nos participantes do estudo. Não há brechas para desculpas. Só vai deixar a bateria arriar quem quiser.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

As práticas complementares se integrando aos tratamentos médicos

Reconhecendo os benefícios dessas e de outras terapias, a medicina integrativa tem sido incorporada pelas próprias instituições de saúde.

De forma geral, a medicina direciona seus esforços para o tratamento e a cura de doenças – com incríveis avanços, como as cirurgias robóticas e as terapias genéticas. Multiplicam-se os conhecimentos e as tecnologias. Mas será que isso é suficiente? Ou as pessoas querem algo mais do que recuperar a saúde entendida simplesmente como a ausência de doença? O fato é que, com ou sem conhecimento de seus médicos, muitas pessoas complementam o tratamento com práticas que, acreditam, podem trazer mais bem-estar e talvez acelerar a cura. Os pacientes podem, sim, colher benefícios com tais iniciativas. Mas podem também semear riscos. Como assegurar apenas o lado positivo desses tratamentos?

São esses benefícios que a chamada medicina integrativa busca promover: seus tratamentos se somam aos da medicina considerada “mais convencional”, agregando uma gama de práticas complementares da área de saúde, devidamente respaldadas por estudos científicos, algumas normatizadas por órgãos oficiais. O leque inclui medicina tradicional chinesa e indiana, homeopatia, fitoterapia, acupuntura, massagens, meditação, yoga, shiatsu, Reiki, Rolfing e RPG, entre outros. Só que, na abordagem integrativa, em vez de serem consideradas práticas distintas ou até incompatíveis com outros tratamentos médicos, elas têm sido incorporadas pelas próprias instituições de saúde.

Nos Estados Unidos, é algo consolidado – lá todo hospital tem um núcleo de medicina integrativa e o tema está inserido academicamente em dezenas de universidades. Mas no Brasil também já há várias instituições que dispõem de um setor de medicina integrativa, e mesmo o sistema público começa a adotar as terapias complementares com bons resultados. Na rede pública de Campinas (SP), o uso de antiinflamatórios decresceu 15% com a introdução de acupuntura e terapias corporais chinesas. Além de benefícios para o paciente, essa nova abordagem tem trazido ganhos adicionais na forma de menores custos dos tratamentos – algo bem-vindo em uma época em que, paralelamente aos avanços, os custos da medicina crescem de maneira exponencial.

A medicina integrativa encara as terapias complementares como potenciais agregadoras de valor. Procura entender os benefícios que podem advir delas, evitando riscos ou impactos negativos para o tratamento. E mais, permite que o paciente participe das escolhas terapêuticas. Aspectos como esses alinham a medicina integrativa aos modernos princípios de humanização do atendimento em saúde e de integração entre médicos, pacientes e familiares.

Estudos acadêmicos atestam os benefícios de várias terapias. A acupuntura, por exemplo, potencializa o efeito de medicações para prevenir a náusea e o vômito provocados pela quimioterapia. Meditação e massagens podem ajudar a reduzir o estresse e a dor. Yoga melhora a respiração e a postura. A lista é longa. Mas há também terapias que não têm eficácia e outras que podem trazer riscos e reações adversas. Um fitoterápico ou um chá – tidos às vezes como inofensivos porque são naturais – podem ter interações indesejáveis com o medicamento alopático que a pessoa está tomando ou gerar efeitos adversos. Por isso, é preciso realizar uma pesquisa criteriosa antes de optar por um tratamento complementar para checar sua eficácia e segurança.

Assentados nesse binômio eficácia-segurança, os tratamentos complementares devem aliar-se aos já prescritos pelo médico do paciente; jamais se opor a eles ou substituí-los. O paciente tem o direito, dentro dos limites de segurança para sua saúde, de ver acolhido o seu desejo de recorrer a essas terapias. E a sua vontade de participar ativamente do tratamento deve ser valorizada pelo médico, que tem o papel de ajudá-lo a escolher as práticas complementares mais eficazes para o seu caso. É dessa interação que a pessoa extrairá a melhor combinação de terapias, potencializando os benefícios em favor de sua saúde, equilíbrio e bem-estar.

Fonte: http://www.einstein.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acupuntura antes e depois do parto

A gravidez promove um turbilhão de alterações hormonais no organismo feminino que impactam em mudanças físicas e emocionais praticamente diárias. Por mais maravilhoso que seja gerar uma nova vida, o corpo da mulher é extremamente exigido nesse período e padece de alguns males inevitáveis que podem ser tratados com a milenar técnica da acupuntura.

Uma gravidez bem-sucedida também depende de um organismo preparado fisicamente e emocionalmente para receber a gestação. Por isso, Dra Leila Ogata Ogusco, médica do Kyron SPA, indica acupuntura às mulheres que estão se preparando para engravidar. “A acupuntura ajuda a tonificar os órgãos, ativar as energias e equilibrar o organismo como um todo. Saudável e fortalecida, a mulher tende a ter uma gestação mais tranqüila, sofre menos desgaste e gera um bebê também saudável”, afirma.

Uma vez já grávida, a mulher pode contar com a acupuntura para aliviar diversos males típicos do período, tais como náuseas, dores lombares, inchaço e edemas, dores nas pernas, indisposição, alterações no sono e ansiedade. Os benefícios podem ser observados, muitas vezes, a partir das primeiras aplicações.

No caso do enjôo, a técnica é uma alternativa para mulheres que preferem evitar medicações alopáticas e também para aquelas que não respondem bem aos remédios. “Há mulheres que sofrem de náuseas durante toda a gravidez e não apenas nos primeiros meses. A acupuntura ajuda bastante a combater o problema e, em alguns casos, a melhora pode ser notada desde as primeiras sessões”, explica Dra Leila.

As dores na coluna e nas pernas costumam acompanhar a gestante a partir do quinto ou sexto mês, quando o peso do bebê é bastante significativo, alterando a postura e o eixo de equilíbrio. O uso das agulhas nesses casos estimula pontos que ajudam a relaxar a musculatura na região e aliviar a sensação de peso, diminuindo ou até eliminando as dores. Já os inchaços podem ser amenizados graças à capacidade da acupuntura de estimular a circulação sanguínea, que fica mais lenta durante a gravidez.

Segundo a medicina chinesa, muitas vezes são as emoções as grandes responsáveis pelos sintomas físicos. Por isso, a acupuntura é extremamente benéfica para tratar fatores emocionais como ansiedade e estresse, que são comuns nas grávidas e podem trazer conseqüências como indisposição, insônia, alterações no metabolismo, na pressão arterial e até mesmo depressão. “Acalmar a mente é a principal função da acupuntura para as gestantes”, sintetiza Dra Leila.

Eletroacupuntura no pós-parto

E para quem pensa que as vantagens da acupuntura terminam com o parto, vale destacar que a técnica mantém-se como forte aliada da mulher na hora de recuperar a forma física e reequilibrar as funções do organismo após a maratona da gestação. Para potencializar resultados, inclusive, Dra Leila sugere lançar mão da eletroacupuntura, em que eletrodos são presos às agulhas e emitem estímulos elétricos semelhantes a choquinhos no corpo.

A vantagem da eletroacupuntura para a estética é que o metal da agulha é um bom condutor de corrente elétrica, o que potencializa bastante o estímulo desejado. A regularidade e a intensidade desse estímulo pode ser regulada no equipamento, de modo que é possível personalizar o tratamento de acordo com as necessidades de cada uma. Os disparos nos locais adequados geram movimentos de contração e relaxamento, que vão ativar a circulação sanguínea e a oxigenação celular e estimular a produção de fibroblastos, que produzem fibras de colágeno no tecido conjuntivo.

“Por isso, a técnica é excelente ferramenta para tratar estrias, flacidez e até os famigerados quelóides em cicatrizes de cesarianas. Além disso, o estímulo em alguns pontos promovem o efeito lipólise – de quebra de gordura –, e ativam o sistema linfático a drenar a gordura localizada que acomete as mulheres após o nascimento do bebê. Faz-se também a tonificação em locais como a parte interna da coxa, nádegas, barriga e braços” , afirma a médica.

Indicações

A acupuntura não tem contra-indicação para gestantes em boas condições de saúde. No entanto, Dra Leila alerta que é importante escolher um profissional da saúde especializado, pois alguns pontos devem ser evitados porque estimulam a contração uterina. Além disso, é importante não abrir mão em hipótese alguma do pré-natal tradicional, realizando todos os exames e com acompanhamento constante.

Já a eletroacupuntura não é indicada durante a gestação, ficando restrita ao período pós-parto. E o quanto antes a mulher começar o tratamento, melhores os resultados estéticos. O número de sessões necessárias e o tempo de resposta ao tratamento variam de acordo com cada paciente. Uma avaliação cuidadosa sempre deve ser feita antes do início do tratamento.

Fonte: http://bemleve.bolsademulher.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Acupuntura é uma boa aliada no combate ao estresse

Como pode uma agulha colocada em uma área qualquer do corpo levar à redução do estresse, um problema inicialmente emocional? O método mexe com neurotransmissores responsáveis por sintomas do estresse como ansiedade, irritabilidade, apatia, depressão, sono perturbado, libido reduzida, hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e menor disposição para atividades físicas.

A acupuntura foi desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.

O método consiste em espetar agulhas de fina espessura (chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto.

A eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos, sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse. Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de estresse.

Segundo Tanigawa
, o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não costumava ter e conclui que estava estressada".

Como agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como consequência da cura de outro problema.

Quando a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo, todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que, quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio é equilibrar as glândulas suprarenais, responsáveis pela produção de cortisol.

O presidente da Amba ressalta que os tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados, resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos. Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é sentida", afirma Tanigawa.

Para quem tem muito medo das espetadas - que é bom lembrar, não machucam -, existe o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista.

Fonte: http://www.minhavida.com.br