A acupuntura foi desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.
O método consiste em espetar agulhas de fina espessura (chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto.
A eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos, sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse. Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de estresse.
Segundo Tanigawa, o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não costumava ter e conclui que estava estressada".
Como agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como consequência da cura de outro problema.
Quando a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo, todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que, quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio é equilibrar as glândulas suprarenais, responsáveis pela produção de cortisol.
O presidente da Amba ressalta que os tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados, resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos. Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é sentida", afirma Tanigawa.
Para quem tem muito medo das espetadas - que é bom lembrar, não machucam -, existe o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista.
Fonte: http://www.minhavida.com.br