sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Endometriose e acupuntura

A endometriose é uma doença cada vez mais freqüente e notamos que a acupuntura e a Medicina Tradicional Chinesa vêm contribuir muito na compreensão e no auxílio ao tratamento. Cada vez mais temos utilizado o tratamento conjunto de Medicina Tradicional Chinesa e o tratamento habitual com respostas mais favoráveis, inclusive nos casos que não respondem de forma adequada ao tratamento convencional.

Essa doença já atinge cerca de 15% da população feminina. Pesquisas revelam que essas mulheres trazem algumas características em comum: são pessoas perfeccionistas --tudo tem de estar sob controle e organizado ao seu modo--, são auto-exigentes --cobram demais, tudo deve acontecer como foi planejado, tendo dificuldade de aceitar falhas, lidar com os seus erros, alta capacidade de controle e comando-- muitas vezes assumem problemas de outras pessoas e têm dificuldade de lidar com as frustrações.

Por todas as características apresentadas, são pessoas muito ansiosas e estressadas, fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa patologia. Essas características não estão presentes, necessariamente, em todas as portadoras de endometriose, existindo mulheres que apresentam traços semelhantes sem apresentar a doença.

Esse perfil das mulheres com endometriose vai ao encontro da Medicina Tradicional Chinesa. Essa filosofia e prática milenar entende que a doença é um processo, onde a patologia em si é apenas uma conseqüência de fatores e situações que ocasionam o seu desenvolvimento. E esta visão amplia muito nosso entendimento de que o ser humano não é segmentado e deve ser visto como um todo.

Em outros aspectos as mulheres que têm mais propensão para desenvolver a endometriose são aquelas que trabalham demais, têm dificuldades de relacionamento, principalmente afetivo, sentindo-se muitas vezes bloqueadas, presas e estagnadas. Muitas vezes não dão conta das adversidades. A maioria dessas características é observada nos consultórios.

A endometriose é uma doença que acomete a mulher em idade reprodutiva e caracteriza-se pela presença do endométrio em locais fora do útero. O endométrio é um tecido interno do útero que no ciclo normal se descola e é expelido do corpo da mulher por meio da menstruação. No caso da endometriose, ele se aloja em outras regiões, como ovário, intestino etc.

O sintoma mais comum é a dor pélvica:

- 40% das dores pélvicas são dessa origem

- 35% das causas de infertilidade são devidas à endometriose

Nem sempre a intensidade dos sintomas está relacionado à gravidade do problema e até hoje não existe comprovação científica dos motivos que geram a doença. O que existe são algumas teorias que nos ajudam a entender melhor o que causa esse processo.

O tratamento da endometriose pode ser realizado por meio de medicação e em casos mais severos de tratamento cirúrgico. Alguns casos necessitam dos dois associados.

A Acupuntura tem se mostrado eficaz no tratamento da endometriose por conseguir, por exemplo, aliviar sintomas de dor que os remédios não resolvem. Muitos dos casos de endometriose estão associados a processos aderenciais e à infertilidade, e para essas patologias a acupuntura também proporciona resultados favoráveis. Além da acupuntura, a Medicina Tradicional Chinesa orienta para que essas pessoas realizem atividades físicas e outras atividades corporais. Podemos também utilizar algumas ervas que ajudam no tratamento, assim como a prática da meditação e uma alimentação saudável.

Formas que visam tratar a doença como um todo, proporcionando a mulher um entendimento maior sobre si mesma.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/querosermae/ult601u183.shtml

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Trate a depressão com acupuntura

A depressão é uma epidemia do mundo moderno: estamos constantemente preocupados com o trabalho, os filhos, o trânsito, o tempo, a falta de sono, etc. Além disso, nesta altura do ano, as oscilações de temperaturas, o final do ano e o inevitável balanço introspetivo podem levar muitos indivíduos a neuroses e depressões.

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), com o auxílio da Acupuntura, trata estes problemas com grande sucesso e sem efeitos secundários, de modo natural, não invasivo e com eficácia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para a MTC, cada órgão está ligado a uma emoção e a um distúrbio típico, existindo portanto vários tipos diferentes de depressão. Desta forma, a Acupuntura permite focar a energia de cada sistema e órgão, ajudando no reequilíbrio do corpo com maior precisão e com ação direta ao cerne do problema.

“Na Medicina Ocidental, a resposta mais comum para estes problemas é a prescrição de fármacos, cuja principal ação é a de ‘apagar’ os sintomas, em vez de tratar a causa real do sofrimento. É importante recordar que a maioria dos antidepressivos estão associados a vários problemas secundários graves, como tendências suicidas, aumento de peso, disfunções sexuais, entre outros”, explica a Dra. Wenqian Chen, Médica Especialista em Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Terapias Chinesas.

O Centro de Terapias Chinesas (CTC) opera em Portugal desde 1993, dedicando-se à divulgação, tratamento e ensino da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Fundado pela Dra. Wenqian Chen, licenciada pela Faculdade de Medicina Tradicional Chinesa de Tianjin, conta com dezenas de milhares de pacientes e alunos, que variam entre os 6 meses de idade e os 96 anos. Possui a maior equipa de Médicos de MTC da China e terapeutas credenciados pelo próprio Centro, que garantem a eficácia do mais vasto leque de terapias dentro da MTC. Ao longo de 18 anos de prática clínica em Portugal, a fundadora adaptou os tratamentos à realidade portuguesa, tratando milhares de pacientes. A Acupuntura é, frequentemente, o tratamento mais eficaz na resolução destes problemas, ou no apoio à psicoterapia, e não tem qualquer efeito secundário negativo.

Fonte: http://www.rostos.pt/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Acupuntura na infância: da prevenção ao tratamento de doenças

A técnica de medicina chinesa pode ser usada desde o nascimento e não tem contra-indicações. Cólicas, otites e resfriados são alguns dos males que podem ser tratados com agulhas e massagens

Você sabia que a acupuntura também pode ser uma forma de tratamento de doenças para as crianças ? A diferença é que nelas, até os 7 anos, não é aconselhável o uso de agulhas. Isso porque, como explica o acupunturista César Galvão, da Sociedade de Medicina Chinesa e Acupuntura Tradicional do Brasil, os bebês e crianças menores são muito inquietos. "O que pode atrapalhar na hora de colocar as agulhas nos pontos corretos", diz. A saída, então, é a massagem (nos mesmos locais onde seriam inseridas as agulhas) mas não apenas com as mãos. "É fundamental que o acupunturista use instrumentos de massagem, como carretilhas, por exemplo", afirma o médico-acupunturista Evaldo Leite, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura (ABA).

Entre os problemas que podem ser tratados com a técnica de medicina chinesa estão a insônia, as cólicas, a irritabilidade e a otite. Além disso, mais do que atuar em distúrbios que já existem, a acupuntura também pode servir como medida de prevenção, garante Evaldo Leite. "Ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico da criança, fazendo com ela fique mais resistente". Segundo ele, a maioria das queixas que chegam até o acupunturista estão ligadas a problemas respiratórios. Um estudo conduzido com 34 crianças que sofriam de asma brônquica, matriculadas no grupo de Acupuntura Infantil do Setor de Medicina Chinesa da Unifesp, comprovou que aquelas que utilizaram a técnicas chinesa, 17 ao total, engordaram e cresceram mais em relação as que tomaram remédios.

Em casos em que apenas a acupuntura não resolve, as infecções são um exemplo, ela pode ser usada mesmo assim, para aliviar as dores. Aliás, a decisão de quando tomar remédios e quando apelar para a medicina chinesa ainda é uma questão delicada, que envolve pediatras, acupunturistas e a própria família. Para Galvão, ainda é muito pequeno o número de pediatras que indicam o uso desse tipo de medicina natural, a maioria deles por desconhecimento dos benefícios."O contrário também acontece: mães que chegam até mim sem ter passado pelo pediatra antes. Posso fazer o diagnóstico, mas peço sempre a confirmação por exames laboratoriais", diz o acupunturista.

Se você ficou interessada, saiba que é possível, sim, que o seu filho faça tratamentos envolvendo tanto a medicina alopática quanto a natural. Para decidir, porém, consulte sempre o pediatra da criança antes. A observação dos pais é o que vai definir, ainda, o tempo que vai durar o tratamento, ou seja, o número de sessões que a criança vai precisar. "Varia muito de caso para caso. Por isso os pais têm de dizer se o filho está ou não melhorando", afirma César. Outra dica é fazer, pelo menos, 4 sessões de acupuntura por ano, uma em cada estação. "Isso ajuda a prevenir doenças ligadas ao clima, como gripes e alergias no inverno", diz o presidente da ABA.

Para escolher o acunputurista, os dois especialistas ouvidos pela CRESCER são unânimes: verifique se ele é filiado a entidades e sindicatos do setor e, principalmente, peça indicações. Como a acupuntura é também uma especialidade médica, a maioria dos planos de saúde já inclui esse tipo de tratamento.

Fonte: revistacrescer.globo.com

domingo, 11 de dezembro de 2011

Conheça os benefícios da acupuntura para a estética

Agulhas nos pés, nos braços e até na cabeça. Usada par tratar diversas doenças, a acupuntura auxilia também nos benefícios para a estética.

O programa Estilo & Saúde da Record News recebeu a especialista em acupuntura sistêmica e auricular Elizabete Presa que explica como a técnica funciona e como ela pode auxiliar no emagrecimento e nos cuidados com a pele, até mesmo em rugas, flacidez e celulite.

Assista o programa na íntegra no vídeo abaixo e veja todos os detalhe sobre a técnica.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Acupuntura em crianças é segura, mostram estudos

Revisão de pesquisas confirma a segurança do tratamento na infância e revela baixíssima incidência de efeitos colaterais

Você já pensou em tratar algum problema do seu filho com acupuntura? Uma nova revisão de 37 estudos feita pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica Pediatrics, mostra que a acupuntura pediátrica é, sim, muito segura.

De acordo com o acupunturista Stefan Friedrichsdorf, diretor do Centro de Dor e Cuidados Paliativos do Hospital da Criança, em Minnesota, e um dos coordenadores da pesquisa, a incidência de efeitos adversos é baixa. E os principais problemas descritos são hematomas e dormência no local da aplicação da agulha.

O método milenar de origem chinesa é baseado em um mapa de pontos do corpo humano, estimulados pelas agulhas a produzir e liberar substâncias que atuam no sistema nervoso central. Nos Estados Unidos, mais de 150 mil crianças são tratadas com acupuntura, incluindo bebês, segundo o relatório de Estatísticas de Saúde Nacional, divulgado no ano passado. E os principais problemas são enxaqueca, cólicas e respiratórios. "Quando você começa a fazer acupuntura em uma criança, também começa a construir uma relação de confiança. É um processo longo, que, geralmente, tem muito sucesso", diz a acupunturista Nancy Park, de Nova York, que tem um paciente de apenas 2 anos.

Aqui no Brasil, a acupuntura com agulhas é mais comum a partir de 7 anos. Os bebês e crianças menores são muito inquietos, o que pode atrapalhar na hora de colocá-las nos pontos corretos. "Para essas, podemos usar materiais específicos, como roletes, carretilhas, laser e até o estímulo dos pontos com a ponta dos dedos para fazer a pressão necessária e conseguir o efeito desejado sem assustar a criança com a agulha", diz o acupunturista Evaldo Martins Leite, presidente da Associação Brasileira de Acupuntura.

O mais importante, no entanto, é escolher um bom profissional. Para isso, verifique se ele é filiado a entidades e sindicatos do setor, peça referências, procure o nome dele na internet e converse com outros pacientes. Preste atenção se ele acalma seu filho e o envolve em todo o processo. Sanar todas as dúvidas da criança - quando ela for mais velha - e reforçar os benefícios são ótimas dicas. E não se esqueça de que a acupuntura pode ser uma aliada em outros tratamentos, como a alopatia e a fisioterapia, por exemplo. "Eles não são excludentes e trabalham muito bem juntos", completa Evaldo. E a saúde do seu filho é o que mais importa, não é mesmo? Vale lembrar, no entanto, que antes de decidir pela acupuntura, você deve conversar com o pediatra do seu filho.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A acupuntura avança no país

Segundo especialistas, o método milenar de tratamento terapêutico com o uso de agulhas tem promovido a cura de doenças e distúrbios como depressão, infertilidade e enxaqueca. Questões como essas, crônicas, são alguns dos motivos que estão levando cada vez mais à acupuntura.

A Acupuntura é uma especialidade da área da saúde que leva no mínimo dois anos para ser estudada, mas ainda existe muito preconceito em relação ao método no Brasil. Muitas pessoas a chamam de medicina “alternativa”. Tudo porque é uma técnica milenar oriental que não utiliza medicamentos para curar dores e problemas de saúde.

Algumas pessoas não acreditam que a Acupuntura seja eficaz, mas a técnica além de ter sido aceita pelos órgãos responsáveis pela medicina no Brasil, tem estudos publicados internacionalmente. O mais recente trabalho nos Estados Unidos provou que a Acupuntura melhora os efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia.

Indicada para tratamento de várias disfunções do organismo, a especialidade é dividida em três níveis: o primeiro é o sintomático, trata das dores e mal estar. O segundo, dos problemas fisiológicos, como regular hormônios. E o nível mais avançado cuida da origem e causa da doença ou dor.

A Acupuntura é mais procurada para quem tem problemas do coração, artrite, reumatismo, depressão, ansiedade, apneia do sono, fertilidade, memória e enxaqueca. Dr. Jou Eel Jia, médico pioneiro na prática de Acupuntura no Brasil, afirma que o mais importante para garantir a qualidade do tratamento é conhecer a pessoa que está aplicando. “Existe curso de dois dias que ensina a fazer a Acupuntura e muitas pessoas até fazem na boa fé, mas desconhecem o fato que o assunto é muito complexo e faz parte da Medicina, é preciso ter feito pelo menos uma Pós-Graduação de dois anos em Acupuntura para poder realizar a técnica com propriedade”, salienta Dr. Jou.

Para cada problema existem pontos específicos, existem mais de 1000 pontos e os principais são 360. Cada sessão dura de 20 a 40 minutos com a aplicação de uma a 20 agulhas, dependendo do caso. Vale lembrar que o método é extremamente seguro porque as agulhas são individuais.

Reconhecimento no Brasil


A Acupuntura existe há cinco mil anos nos países do Oriente como China e Japão. O primeiro livro sobre o assunto, o Neiking(Tratado Interno), é dividido em duas partes – a primeira descreve a fisiopatologia, trata da anatomia e os diagnósticos; e a segunda aborda o lado terapêutico que é formado por quatro pilares: acupuntura, fitoterapia – terapia com plantas, alimentação e prática – treinar a consciência.

Para os países ocidentais, a Acupuntura foi trazida por um Embaixador francês e no Brasil, a técnica chegou com os Jesuítas por volta do ano 1700. Os imigrantes japoneses e chineses que acabaram difundindo o método no País. Na época, eram massagistas que faziam a Acupuntura nos pacientes, hoje o ideal é realizar com um especialista em Acupuntura. Em 1987, foi realizado o Primeiro Congresso Médico de Acupuntura no Brasil, no qual o Dr. Jou, foi o presidente.

Fonte: Envolverde