Nos últimos tempos, diversos estudos e pesquisas vêm sendo feitos no sentido de comprovar a eficácia e os benefícios que a prática regular de Qi Gong acarreta; os primeirs estudos datam do início dos anos 70, quando pesquisadores do Instituto de Qi Gong e Medicina Chinesa de Shanghai comprovaram a existência do Qi através de sensores infra-vermelhos. No Brasil, a partir de 1975, o Instituto Pai Lin de Ciência e Cultura Oriental e o Centro de Estudos de Medicina Tradicional Chinesa (CEMETRAC) iniciaram o ensinamento das práticas taoístas em São Paulo. Depois de inestimáveis contribuições como dos Mestres Wang Te Cheng (que introduziu o método Zhan Zhuang Qi Gong no Brasil) e Cao Yin Ming, o alto sacerdote Wu Jyh Cherng fundou a Sociedade Taoísta do Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo.
Existem diversas formas e vertentes diferentes de Qi Gong, que podem ser basicamente divididas em duas categorias diferentes: Estático e Dinâmico. Também podem ser classificados em diferentes escolas, de acordo com seus propósitos e intenções: Escola Terapêutica (fortalecimento do corpo, mente e tratamento de doenças para a longevidade), Marcial (desenvolvimento de habilidades marciais), Taoista (controle da respiração e utilização da visualização para o desenvolvimento espiritual), Budista (meditação para o desenvolvimento espiritual) e Confucionista (objetivando o desenvolvimento mental e intelectual). Em comum, todos têm a busca da união do corpo e da mente como ferramenta de Saúde e Longevidade.
Dentre os diferentes sistemas de Qi Gong destaca-se o Wu Qin Xi, técnica desenvolvida pelo famoso médico chinês Hua Tuo (141dC– 208dC). Através da observação da Natureza, Hua Tuo desenvolveu um sistema em que os movimentos imitam 5 animais, cada um deles associados a um sistema de órgãos e vísceras do corpo.
Fonte: http://www.acupunturaemoxa.com.br/2011/10/sobre-o-qi-gong/