quinta-feira, 24 de abril de 2014

Conheça o tratamento alternativo para dor lombar

A acupuntura já está sendo usada pela saúde pública como tratamento alternativo para lombalgia. Saiba como funciona e os benefícios deste procedimento

Um estudo divulgado no final de 2007 apontou a acupuntura como um método eficaz para amenizar dores lombares persistentes. Segundo a pesquisa conduzida por médicos da Universidade de Regensburg, na Alemanha, foram avaliados mais de mil pacientes com idade média de 50 anos e dor lombar crônica. O grupo que mais se beneficiou foi aquele submetido a sessões periódicas para colocação de agulhas em pontos chaves (energéticos, conforme a tradicional medicina chinesa) do corpo, em comparação com o grupo que recebeu o tratamento tradicional à base de medicamentos. O trabalho foi publicado na respeitada revista Archives of Internal Medicine, editada nos EUA.

O uso dos recursos chamados alternativos para tratar dores em pontos variados já é parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil. No leque, estão incluídas a acupuntura, a homeopatia e as práticas corporais como Lian Gong, que conta com seqüências específicas para prevenir o aparecimento e também tratar lombalgias já instaladas, como afirma o médico acupunturista Mário Cabral, assessor técnico da área temática de Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A acupuntura age no local para redução da dor e da inflamação e contribui também para fortalecer o funcionamento da fisiologia corporal como um todo ao ativar os pontos relacionados ao sistema shin (rins), que controla também a região lombar. Segundo o acupunturista Mário Cabral, é o desequilíbrio que causa as contraturas musculares e faz aparecer desvios e lesões na coluna que vão causar dor. Já a técnica do Lian Gong "traz benefícios evidentes, mas precisa ser orientado para produzir os efeitos terapêuticos desejados", diz o biólogo e professor de práticas corporais chinesas Jaime Kuk. Ele faz a ressalva de que há casos em que a prática corporal, por si só, não resolverá o problema.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/