A acupuntura é uma das áreas da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC). O seu uso remonta a mais de 2000 a.C. É uma terapia holística que
segue os princípios da MTC e que tem por base o reajuste energético do
ser humano relativamente às condições tanto internas como às que o
rodeiam.
O nosso corpo naturalmente sincroniza-se com as estações em que nos
encontramos. Quer a nível energético, físico, emocional e mental, todos
nos sentimos as dinâmicas energéticas de transformação de cada estação.
Cada estação tem a sua dinâmica, movimento característico. A primavera
tem uma dinâmica expansão e um movimento de ascensão, o verão tem uma
dinâmica de desenvolvimento, transformação e maturação e um movimento de
expansão, o outono tem uma dinâmica de contração e um movimento
centrípeto e o inverno uma dinâ-mica de armazenamento, e um movimento
introspeção, secreto, pouco percetível com maior propensão para a
inércia. Nesta matriz, existe ainda um momento de inter-estação que é um
momento de transição entre uma estação e outra, é principalmente nessa
altura que o nosso corpo tem de ter uma boa capacidade de sincronização
com a estação seguinte para se rea-daptar a uma nova realidade.
No entanto, no momento presente, as alterações climatéricas, as
exigências da nossa socie-dade, as condições de trabalho e o estilo de
vida acelerado em que vivemos, o constante chamariz que a sociedade
desenvolveu para tocar as nossas emoções, estão a requisitar à
capacidade do nosso corpo de se reajustar constantemente às mais
diversas condições, um esforço cada vez mais exigente. O que representa
para cada um de nos um gasto energético mais significativo. Isto afeta
principalmente o aspeto funcional dos nossos órgãos.
Quando essa capacidade do corpo de se readaptar se encontra
funcional, é mais difícil haver perturbações energéticas que poderão
levar ao desenvolvimento de uma doença. Se esta função está
comprometido, então facilmente iremos ficar doentes manifestando-se
primeiro como ligeiras disfunções e que com o passar do tempo terá
implicações físicas, emocionais e/ou mentais mais sérias.
O objetivo da Acupuntura de prevenção é garantir o correto
funcionamento desta função e o restabelecimento da mesma quando esta
está debilitada. Para isto iremos verificar através dos sinais e
sintomas e principalmente através da palpação dos pulsos radiais se o
corpo se encontra sintonizado com a estação em que nos encontramos. Se
estamos sincronizados será sempre mais fácil tratar quaisquer problemas,
disfunções que possam surgir.
Iremos por exemplo no inverno para além de outros sinais, ter um
pulso por natureza mais profundo, escondido até, e portanto se entramos
na primavera alguém com esse pulso, a dinâmica que a primavera causa no
corpo irá encontrar obstáculos, comprometendo por exemplo a parte
hormonal e emocional.
Quando fazemos o reequilíbrio energético através das agulhas teremos
de ter uma constante atenção às alterações subtis que se podem verificar
a nível dos pulsos radiais. O objetivo principal da acupuntura
preventiva será sempre enquadrar o pulso radial da pessoa de acor-do com
as características próprias de cada estação.
Como dizem os textos antigos: «Se queres a paz, prepara-te para a
guerra» e é isso que diari-amente o nosso corpo faz naturalmente quando
está em condições energéticas optimais. A alimentação, o exercício
físico, pensamentos e as emoções deverão igualmente estar de acordo com a
estação em que nos encontramos. A acupuntura será usada como
instrumento de regulação energética para um correto funcionamento
holístico do ser humano.
Fonte: http://barlavento.pt/saude/a-prevencao-na-acupuntura
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Medicina Tradicional Chinesa: a cura pelo Qi
O ideograma tradicional de Qi mostra-nos o vapor emanado
pelo grão de arroz. O grão simboliza a matéria e o vapor simboliza o
calor, o movimento, a libertação, a energia. O Qi é a energia
em todas as suas manifestações, material e fisiológica. É composta por
esta dualidade, a componente física, palpável e a componente imaterial,
funcional. A componente Yin e a componente Yang.
Podemos encontrar o Qi em todos os seres na Natureza. Em nós, o Qi circula naturalmente em todo o corpo, segundo padrões próprios. A medicina Tradicional Chinesa atenta ao funcionamento do Qi, detetando os seus desequilíbrios que, não sendo tratados irão evoluir para manifestações físicas, palpáveis. Aqui surgem as patologias como o ocidente as conhece. É nesta fase que a Medicina Ocidental consegue diagnosticar e atuar.
A Medicina Tradicional Chinesa tem, por isso, um importantíssimo papel preventivo, valorizando sinais subtis, sem grande significado na abordagem ocidental. Os distúrbios energéticos, quando reequilibrados não evoluem para doença. Este é o verdadeiro valor da Medicina Tradicional Chinesa. Um autêntico tesouro para a Humanidade.
Nos meus artigos terei oportunidade de o demonstrar com diversos exemplos e explicações, pois considero fundamental informar sobre o potencial desta medicina ancestral, para que todos nós possamos ter mais alternativas, sobretudo quando procuramos soluções de saúde.
Fonte: http://www.distritonline.pt/22890/
Podemos encontrar o Qi em todos os seres na Natureza. Em nós, o Qi circula naturalmente em todo o corpo, segundo padrões próprios. A medicina Tradicional Chinesa atenta ao funcionamento do Qi, detetando os seus desequilíbrios que, não sendo tratados irão evoluir para manifestações físicas, palpáveis. Aqui surgem as patologias como o ocidente as conhece. É nesta fase que a Medicina Ocidental consegue diagnosticar e atuar.
A Medicina Tradicional Chinesa tem, por isso, um importantíssimo papel preventivo, valorizando sinais subtis, sem grande significado na abordagem ocidental. Os distúrbios energéticos, quando reequilibrados não evoluem para doença. Este é o verdadeiro valor da Medicina Tradicional Chinesa. Um autêntico tesouro para a Humanidade.
Nos meus artigos terei oportunidade de o demonstrar com diversos exemplos e explicações, pois considero fundamental informar sobre o potencial desta medicina ancestral, para que todos nós possamos ter mais alternativas, sobretudo quando procuramos soluções de saúde.
Fonte: http://www.distritonline.pt/22890/
Acupuntura para crianças, bebês e grávidas
Não importa se ela é aplicada com agulhas, sementes ou
laser: a técnica chinesa de acupuntura traz benefícios para o seu filho
desde o nascimento, como melhora no sono e diminuição de problemas
respiratórios e gástricos
Você já pensou em experimentar tratar o seu filho com acupuntura?
“Apesar de ser encarada por muitas pessoas como uma terapia alternativa,
a técnica é reconhecida no Brasil como uma especialidade médica,
aplicada com sucesso em áreas como pediatria, ortopedia e ginecologia”,
esclarece a pediatra Márcia Yamamura, responsável pelo Ambulatório de
Acupuntura e Pediatria e Adolescência da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp).
Para a medicina tradicional chinesa, a má distribuição da energia vital é a responsável pelas enfermidades do corpo, desde o nosso nascimento. Ao estimular determinados pontos, o organismo conseguiria restabelecer seu equilíbrio, combatendo esses males. Entretanto, o pediatra Lo Sz Hsien, do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo, conta que o método ainda encontra resistência no Ocidente, entre os pais de crianças – muitos deixam de adotá-lo por temerem que as agulhas machuquem seus filhos ou por terem dificuldade de acreditar em conceitos abstratos, como o da energia vital.
Apesar de a terapia enfrentar certa descrença, porém, os benefícios são comprovados: por ressonância magnética, é possível notar que o cérebro é ativado em diferentes áreas, conforme os pontos da acupuntura são acionados, segundo explicam os especialistas ouvidos pela CRESCER. “Ao receber o estímulo, o cérebro promove a liberação de substâncias como serotonina, dopamina e noradrenalina que, por sua vez, vão atuar nos sistemas endocrinológico e imunológico – e eles, finalmente, vão agir nos demais órgãos do corpo, favorecendo-os”, ensina Hsien.
A acupuntura praticamente não apresenta contraindicações. A única ressalva são crianças com problemas de coagulação, que não devem se submeter à versão com agulhas, a fim de evitar sangramentos. O método é recomendado tanto para tratar ocorrências comuns nos primeiros anos de vida – entre elas, alterações no sono e no intestino, perda de apetite, agitação e irritação – quanto para simplesmente equilibrar a imunidade, prevenindo alergias, gripes e outros problemas respiratórios.
O trabalho do pediatra acupunturista segue o protocolo de qualquer
consulta pediátrica, com pesagem da criança, medição de crescimento e
avaliação de eventuais exames. Além disso, o profissional analisa duas
regiões capazes de revelar o estado de saúde, com base no critério
oriental: a língua e a pulsação. “Características como cor, textura,
formato e presença de saburra na língua (aquela crosta branca), além de
intensidade e frequência dos batimentos cardíacos, fornecem informações
sobre os sistemas internos, indicando se há uma disfunção. A partir daí,
definimos se a acupuntura é o tratamento adequado ou se devemos
recorrer a outra abordagem, como a medicação”, diz Hsien.
Em certos casos, como os de gripes e resfriados, não compensa retirar o bebê de casa para realizar as sessões de acupuntura, já que essas doenças são autolimitadas – ou seja, regridem espontaneamente. Outro exemplo são as cólicas: o tratamento geralmente se mostra mais efetivo a partir de outras estratégias.
Quem quiser testar a técnica para tratar seu filho deve primeiro escolher um profissional de confiança – de preferência, com especialização em pediatria. Juntos, vocês irão definir a melhor
abordagem de tratamento: com agulhas (são finas, bem menores do que as usadas em adultos, e posicionadas superficialmente na pele), sementes pequenas como a de mostarda, laser, ventosas ou pressão manual. Os especialistas foram unânimes em afirmar que os resultados promovidos pelas agulhas são mais rápidos e eficientes. No entanto, as demais alternativas são válidas, caso seu filho tenha muita aflição das picadas ou arranque o esparadrapo com as sementes (que permanecem fixadas após a sessão), por exemplo.
Se optar pelas agulhas, verifique se a clínica oferece todo o material necessário. Em serviços gratuitos, como no do Ambulatório de Acupuntura e Pediatria e Adolescência da Unifesp, é preciso levar um kit com os acessórios descartáveis. A frequência das sessões varia de acordo com o diagnóstico, mas geralmente vai de duas a quatro vezes por semana. A conduta em aplicação infantil também é diferente. Enquanto em adultos é comum estimular até 30 pontos por sessão, nos bebês, esse número não costuma passar de dez, com apenas 20 segundos em cada um, aproximadamente. A alternativa, capaz de trazer mais qualidade de vida e saúde, tem ainda um ponto que conta bastante a seu favor: não tem efeitos colaterais.
Entre 2 e 4 anos, as crianças começam a compreender mudanças importantes na rotina delas, como a entrada na escola, uma eventual separação dos pais ou morte na família. Essas situações podem despertar sentimentos como tristeza, medo e raiva, que não devem ser ignorados. “Acreditamos que fatores emocionais estão ligados ao desequilíbrio dos órgãos e o consequente aparecimento de doenças”, diz o médico Lo Sz Hsien. Nesse caso, a acupuntura é indicada para modular a imunidade da criança (diminui as chances de adoecer), combater a ansiedade e trazer bem-estar. Se ela tiver medo de agulhas, busque alternativas. “Além das sementes e do laser, crianças nessa faixa etária podem ser submetidas a sessões com ventosas magnéticas (ímãs)”, sugere o especialista. O tratamento é indolor.
Para amenizar sintomas comuns à gravidez – como azia, vômitos e dores –, a gestante também pode apostar na acupuntura. “A técnica está liberada nos nove meses da gestação, para atenuar inchaço, insônia, enjoo, dores lombares e ansiedade”, afirma o pediatra Lo Sz Hsien. E as vantagens vão além: um estudo divulgado no Encontro Anual da Sociedade de Medicina Materno- Fetal, em Chicago (EUA), mostrou que, para diminuir sintomas de depressão, a acupuntura é mais eficaz do que tratamentos específicos para a doença ou massagens. No trabalho feito com 150 gestantes diagnosticadas com o transtorno, o método chinês alcançou o maior índice de melhora. Antes de adotar a técnica, deve-se ficar atenta a duas recomendações. “É preciso escolher um profissional capacitado, pois existem pontos abortivos que têm de ser evitados para não antecipar o parto ou provocar a perda do bebê”, alerta a pediatra Márcia Yamamura. Além disso, a eletroacupuntura, feita com aparelhos elétricos para potencializar os efeitos, também está vetada, devido ao risco de malformação do bebê.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/
Para a medicina tradicional chinesa, a má distribuição da energia vital é a responsável pelas enfermidades do corpo, desde o nosso nascimento. Ao estimular determinados pontos, o organismo conseguiria restabelecer seu equilíbrio, combatendo esses males. Entretanto, o pediatra Lo Sz Hsien, do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo, conta que o método ainda encontra resistência no Ocidente, entre os pais de crianças – muitos deixam de adotá-lo por temerem que as agulhas machuquem seus filhos ou por terem dificuldade de acreditar em conceitos abstratos, como o da energia vital.
Apesar de a terapia enfrentar certa descrença, porém, os benefícios são comprovados: por ressonância magnética, é possível notar que o cérebro é ativado em diferentes áreas, conforme os pontos da acupuntura são acionados, segundo explicam os especialistas ouvidos pela CRESCER. “Ao receber o estímulo, o cérebro promove a liberação de substâncias como serotonina, dopamina e noradrenalina que, por sua vez, vão atuar nos sistemas endocrinológico e imunológico – e eles, finalmente, vão agir nos demais órgãos do corpo, favorecendo-os”, ensina Hsien.
QUANDO A ACUPUNTURA É RECOMENDADA?
A acupuntura praticamente não apresenta contraindicações. A única ressalva são crianças com problemas de coagulação, que não devem se submeter à versão com agulhas, a fim de evitar sangramentos. O método é recomendado tanto para tratar ocorrências comuns nos primeiros anos de vida – entre elas, alterações no sono e no intestino, perda de apetite, agitação e irritação – quanto para simplesmente equilibrar a imunidade, prevenindo alergias, gripes e outros problemas respiratórios.
NA PRÁTICA
Em certos casos, como os de gripes e resfriados, não compensa retirar o bebê de casa para realizar as sessões de acupuntura, já que essas doenças são autolimitadas – ou seja, regridem espontaneamente. Outro exemplo são as cólicas: o tratamento geralmente se mostra mais efetivo a partir de outras estratégias.
POR DENTRO DA SESSÃO
Quem quiser testar a técnica para tratar seu filho deve primeiro escolher um profissional de confiança – de preferência, com especialização em pediatria. Juntos, vocês irão definir a melhor
abordagem de tratamento: com agulhas (são finas, bem menores do que as usadas em adultos, e posicionadas superficialmente na pele), sementes pequenas como a de mostarda, laser, ventosas ou pressão manual. Os especialistas foram unânimes em afirmar que os resultados promovidos pelas agulhas são mais rápidos e eficientes. No entanto, as demais alternativas são válidas, caso seu filho tenha muita aflição das picadas ou arranque o esparadrapo com as sementes (que permanecem fixadas após a sessão), por exemplo.
Se optar pelas agulhas, verifique se a clínica oferece todo o material necessário. Em serviços gratuitos, como no do Ambulatório de Acupuntura e Pediatria e Adolescência da Unifesp, é preciso levar um kit com os acessórios descartáveis. A frequência das sessões varia de acordo com o diagnóstico, mas geralmente vai de duas a quatro vezes por semana. A conduta em aplicação infantil também é diferente. Enquanto em adultos é comum estimular até 30 pontos por sessão, nos bebês, esse número não costuma passar de dez, com apenas 20 segundos em cada um, aproximadamente. A alternativa, capaz de trazer mais qualidade de vida e saúde, tem ainda um ponto que conta bastante a seu favor: não tem efeitos colaterais.
AJUDA EMOCIONAL
Entre 2 e 4 anos, as crianças começam a compreender mudanças importantes na rotina delas, como a entrada na escola, uma eventual separação dos pais ou morte na família. Essas situações podem despertar sentimentos como tristeza, medo e raiva, que não devem ser ignorados. “Acreditamos que fatores emocionais estão ligados ao desequilíbrio dos órgãos e o consequente aparecimento de doenças”, diz o médico Lo Sz Hsien. Nesse caso, a acupuntura é indicada para modular a imunidade da criança (diminui as chances de adoecer), combater a ansiedade e trazer bem-estar. Se ela tiver medo de agulhas, busque alternativas. “Além das sementes e do laser, crianças nessa faixa etária podem ser submetidas a sessões com ventosas magnéticas (ímãs)”, sugere o especialista. O tratamento é indolor.
ALÍVIO PARA AS FUTURAS MÃES
Para amenizar sintomas comuns à gravidez – como azia, vômitos e dores –, a gestante também pode apostar na acupuntura. “A técnica está liberada nos nove meses da gestação, para atenuar inchaço, insônia, enjoo, dores lombares e ansiedade”, afirma o pediatra Lo Sz Hsien. E as vantagens vão além: um estudo divulgado no Encontro Anual da Sociedade de Medicina Materno- Fetal, em Chicago (EUA), mostrou que, para diminuir sintomas de depressão, a acupuntura é mais eficaz do que tratamentos específicos para a doença ou massagens. No trabalho feito com 150 gestantes diagnosticadas com o transtorno, o método chinês alcançou o maior índice de melhora. Antes de adotar a técnica, deve-se ficar atenta a duas recomendações. “É preciso escolher um profissional capacitado, pois existem pontos abortivos que têm de ser evitados para não antecipar o parto ou provocar a perda do bebê”, alerta a pediatra Márcia Yamamura. Além disso, a eletroacupuntura, feita com aparelhos elétricos para potencializar os efeitos, também está vetada, devido ao risco de malformação do bebê.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/
Pais podem recorrer à acupuntura para tratar doenças em bebês e crianças
Prática multidisciplinar praticada por qualquer profissional da
área de saúde, o tratamento através do uso da acupuntura pode ser
empregado desde a mais tenra idade, incluindo bebês, para tratar uma
série de enfermidades. “São diversas patologias. Por exemplo, já atendi
crianças com amidalite, diarreia, indisposição gástrica, rinite,
sinusite e otite com sucesso”, conta André Kopke, fisioterapeuta,
acupunturista e diretor acadêmico do Instituto Universalis.
De acordo com o especialista, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lista 67 benefícios cientificamente comprovados para a prática advinda da medicina tradicional chinesa, que remete os males do corpo à má distribuição da energia vital desde o nascimento.
“No consultório, nós compreendemos que esse número é muito maior, o que falta é pesquisa para que se obtenham mais comprovações científicas”, acrescenta. Para ele, a falta de circulação de maiores informações restringe a prática, para o grande público, à imagem de um paciente cheio de agulhas no corpo. “Os pais ficam ‘Ai, vão colocar agulha no meu filho?!’. Algumas crianças até permitem o tratamento com agulha, outras já não conseguem. Não é a nossa intenção estressar a criança”, explica.
O especialista ressalta que a técnica deve ser feita preferencialmente com as agulhas, mas que é possível substituí-las pelo uso de sementes colocadas na orelha do paciente (técnica conhecida como auriculoterapia) ou utilizando lasers para estimular os pontos de acupuntura. Kopke acrescenta que o Shiatsu (massagem que usa a pressão dos dedos nos pontos) também pode ser usado para reestabelecer o equilíbrio.
“A acupuntura mesmo é feita a partir dos sete anos, quando já é possível trabalhar meridianos e canais energéticos, mas antes disso você pode fazer também, sem problema nenhum”, explica. Ele salienta a inexistência de contraindicações e que os menores podem ter os pontos estimulados através de massagem.
“Eu tinha um trabalho em uma escola municipal em Valença, no interior do Rio de Janeiro, com crianças com necessidades especiais e nós conseguimos grandes resultados. A maioria aceitava a utilização da agulha e alcançamos ótimos resultados no combate à asma, distúrbios do sono, irritabilidade, ansiedade e stress”, lembra. Kopke, que também é vice-presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia (SINFITO-BA), enfatiza que o método pode ser tanto indicado pelo médico pediatra quanto procurado pelos pais da criança sem uma prescrição médica. “Às vezes as pessoas acham que precisam buscar um médico antes do acupunturista, mas pela legislação, pela legalidade, isso não é necessário”, adverte. Ele recorda que em 2012, os médicos tentaram tornar a acupuntura uma pratica exclusivamente da profissão, através do Ato médico - contudo a lei a acabou vetada pela presidente Dilma Rousseff.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br
De acordo com o especialista, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lista 67 benefícios cientificamente comprovados para a prática advinda da medicina tradicional chinesa, que remete os males do corpo à má distribuição da energia vital desde o nascimento.
“No consultório, nós compreendemos que esse número é muito maior, o que falta é pesquisa para que se obtenham mais comprovações científicas”, acrescenta. Para ele, a falta de circulação de maiores informações restringe a prática, para o grande público, à imagem de um paciente cheio de agulhas no corpo. “Os pais ficam ‘Ai, vão colocar agulha no meu filho?!’. Algumas crianças até permitem o tratamento com agulha, outras já não conseguem. Não é a nossa intenção estressar a criança”, explica.
O especialista ressalta que a técnica deve ser feita preferencialmente com as agulhas, mas que é possível substituí-las pelo uso de sementes colocadas na orelha do paciente (técnica conhecida como auriculoterapia) ou utilizando lasers para estimular os pontos de acupuntura. Kopke acrescenta que o Shiatsu (massagem que usa a pressão dos dedos nos pontos) também pode ser usado para reestabelecer o equilíbrio.
“A acupuntura mesmo é feita a partir dos sete anos, quando já é possível trabalhar meridianos e canais energéticos, mas antes disso você pode fazer também, sem problema nenhum”, explica. Ele salienta a inexistência de contraindicações e que os menores podem ter os pontos estimulados através de massagem.
“Eu tinha um trabalho em uma escola municipal em Valença, no interior do Rio de Janeiro, com crianças com necessidades especiais e nós conseguimos grandes resultados. A maioria aceitava a utilização da agulha e alcançamos ótimos resultados no combate à asma, distúrbios do sono, irritabilidade, ansiedade e stress”, lembra. Kopke, que também é vice-presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia (SINFITO-BA), enfatiza que o método pode ser tanto indicado pelo médico pediatra quanto procurado pelos pais da criança sem uma prescrição médica. “Às vezes as pessoas acham que precisam buscar um médico antes do acupunturista, mas pela legislação, pela legalidade, isso não é necessário”, adverte. Ele recorda que em 2012, os médicos tentaram tornar a acupuntura uma pratica exclusivamente da profissão, através do Ato médico - contudo a lei a acabou vetada pela presidente Dilma Rousseff.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br
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