O ideograma tradicional de Qi mostra-nos o vapor emanado
pelo grão de arroz. O grão simboliza a matéria e o vapor simboliza o
calor, o movimento, a libertação, a energia. O Qi é a energia
em todas as suas manifestações, material e fisiológica. É composta por
esta dualidade, a componente física, palpável e a componente imaterial,
funcional. A componente Yin e a componente Yang.
Podemos encontrar o Qi em todos os seres na Natureza. Em nós, o Qi circula naturalmente em todo o corpo, segundo padrões próprios. A medicina Tradicional Chinesa atenta ao funcionamento do Qi,
detetando os seus desequilíbrios que, não sendo tratados irão evoluir
para manifestações físicas, palpáveis. Aqui surgem as patologias como o
ocidente as conhece. É nesta fase que a Medicina Ocidental consegue
diagnosticar e atuar.
A Medicina Tradicional Chinesa tem, por isso, um importantíssimo
papel preventivo, valorizando sinais subtis, sem grande significado na
abordagem ocidental. Os distúrbios energéticos, quando reequilibrados
não evoluem para doença. Este é o verdadeiro valor da Medicina
Tradicional Chinesa. Um autêntico tesouro para a Humanidade.
Nos meus artigos terei oportunidade de o demonstrar com diversos
exemplos e explicações, pois considero fundamental informar sobre o
potencial desta medicina ancestral, para que todos nós possamos ter mais
alternativas, sobretudo quando procuramos soluções de saúde.
Fonte: http://www.distritonline.pt/22890/