terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Os benefícios da laserterapia

Além dos tratamentos estéticos e de dores, o laser de baixa intensidade é indicado também para crianças como alternativa à acupuntura

Indicado para qualquer tipo de pessoa, a laserterapia chega como novidade nas clínicas de acupuntura, justamente para atingir um público que, muitas vezes, fica receoso com a aplicação das agulhas, como é o caso das crianças.

O laser de baixa intensidade, explica Claudio Rangel, acupunturista da Clínica Dragão Divino, não oferece nenhuma contraindicação e dispensa qualquer tipo de pré ou pós-preparação. "Este laser é indicado para qualquer pessoa. No entanto, ele é uma excelente alternativa principalmente para tratamentos em crianças e pessoas com problemas de coagulação, já que não há agulha", ressalta.

Claudio cita algumas áreas em que a laserterapia pode ser utilizada: "Ela pode ser aplicada na área estética para queda de cabelo, crescimento de cabelo, pós química capilar, hidratação profunda e crescimento do cabelo estimulando a raiz; para tirar manchas, linhas de expressão, rugas, acnes, bigode chinês e olheiras; e para combater a flacidez, a gordura localizada, a celulite, as estrias, diminuir cicatrizes, dentre outros". E complementa: "É um dos tratamentos mais usados para quem não quer passar por uma cirurgia plástica, mas quer ter resultados surpreendentes, pois é indolor e não é invasivo".

O tempo de tratamento depende muito da avaliação e da necessidade do paciente. Em média, os tratamentos variam de dez a trinta sessões. "Não existe efeitos colaterais e o paciente pode escolher entre fazer as sessões, uma ou até três vezes na semana, obtendo o mesmo resultado.

E a única diferença entre o laser e a acupuntura é que com o laser as sessões são mais demoradas, exigindo do paciente um tempo maior na agenda. Na acupuntura tradicional, por exemplo, a sessão leva, no máximo, 50 minutos".

Como em qualquer técnica, porém, é fundamental que se conheça bem os princípios básicos envolvidos. "Para que a laserterapia possa ser bem empregada e para se chegar a resultados satisfatórios no tratamento, é imprescindível conhecer, além da técnica, a síndrome e o perfil do paciente, o que só se consegue com uma boa anamnese e um minucioso exame energético", completa a acupunturista Joyce Tavares.

Para finalizar, Joyce dá alguns exemplos de como os diferentes tipos de lasers agem na pele. "O laser terapêutico vermelho estimula a produção de colágeno e elastina e tem efeito cicatrizante. O infravermelho ajuda a ativar o metabolismo celular promovendo a drenagem linfática pré e pós cirúrgica e tem efeito anti-inflamatório. Já o LED azul promove clareamento em manchas melânicas, pela interação com a melanina, tendo efeito hidratante e bactericida, e o LED âmbar melhora a elasticidade das fibras de elastina, prevenindo processos de ruptura dos tecidos e também as estrias".

Fonte: www.segs.com.br