Além dos tratamentos estéticos e de
dores, o laser de baixa intensidade é indicado também para crianças como
alternativa à acupuntura
Indicado para
qualquer tipo de pessoa, a laserterapia chega como novidade nas clínicas
de acupuntura, justamente para atingir um público que, muitas vezes,
fica receoso com a aplicação das agulhas, como é o caso das crianças.
O laser de baixa intensidade, explica Claudio Rangel, acupunturista
da Clínica Dragão Divino, não oferece nenhuma contraindicação e dispensa
qualquer tipo de pré ou pós-preparação. "Este laser é indicado para
qualquer pessoa. No entanto, ele é uma excelente alternativa
principalmente para tratamentos em crianças e pessoas com problemas de
coagulação, já que não há agulha", ressalta.
Claudio cita algumas áreas em que a laserterapia pode ser utilizada:
"Ela pode ser aplicada na área estética para queda de cabelo,
crescimento de cabelo, pós química capilar, hidratação profunda e
crescimento do cabelo estimulando a raiz; para tirar manchas, linhas de
expressão, rugas, acnes, bigode chinês e olheiras; e para combater a
flacidez, a gordura localizada, a celulite, as estrias, diminuir
cicatrizes, dentre outros". E complementa: "É um dos tratamentos mais
usados para quem não quer passar por uma cirurgia plástica, mas quer ter
resultados surpreendentes, pois é indolor e não é invasivo".
O tempo de tratamento depende muito da avaliação e da necessidade do
paciente. Em média, os tratamentos variam de dez a trinta sessões. "Não
existe efeitos colaterais e o paciente pode escolher entre fazer as
sessões, uma ou até três vezes na semana, obtendo o mesmo resultado.
E a única diferença entre o laser e a acupuntura é que com o laser as
sessões são mais demoradas, exigindo do paciente um tempo maior na
agenda. Na acupuntura tradicional, por exemplo, a sessão leva, no
máximo, 50 minutos".
Como em qualquer técnica, porém, é fundamental que se conheça bem os
princípios básicos envolvidos. "Para que a laserterapia possa ser bem
empregada e para se chegar a resultados satisfatórios no tratamento, é
imprescindível conhecer, além da técnica, a síndrome e o perfil do
paciente, o que só se consegue com uma boa anamnese e um minucioso exame
energético", completa a acupunturista Joyce Tavares.
Para finalizar, Joyce dá alguns exemplos de como os diferentes tipos
de lasers agem na pele. "O laser terapêutico vermelho estimula a
produção de colágeno e elastina e tem efeito cicatrizante. O
infravermelho ajuda a ativar o metabolismo celular promovendo a drenagem
linfática pré e pós cirúrgica e tem efeito anti-inflamatório. Já o LED
azul promove clareamento em manchas melânicas, pela interação com a
melanina, tendo efeito hidratante e bactericida, e o LED âmbar melhora a
elasticidade das fibras de elastina, prevenindo processos de ruptura
dos tecidos e também as estrias".
Fonte: www.segs.com.br