Técnica chinesa estimula pontos que podem melhorar sistema respiratório e lesões
Atletas sempre
sonham em conseguir aumentar seu rendimento nas provas, mas nem sempre
tomam todos os cuidados necessários para isso. Lesões, quebras e
dificuldades respiratórias são alguns dos problemas que podem ocorrer no
overtraining.
Para os esportistas que estão cansados de não obterem resultado com
os tratamentos convencionais, a acupuntura é uma ótima opção. A arte
milenar chinesa conhecida no mundo inteiro estimula pontos que se
distribuem principalmente sobre linhas chamadas "meridianos chineses".
Para os atletas que fogem das agulhas, o acupunturista Leandro Heck
Gemeo dá a solução. "Hoje em dia, o tratamento também pode ser feito com
fitas", esclarece.
O profissional também conta que existem pontos que, quando
estimulados, melhoram a capacidade respiratória. "O resultado de uma
pesquisa sobre o tema revelou que existe uma melhora de 15% a 25% da
capacidade respiratória em indivíduos que fazem a acupuntura", informa.
A técnica chinesa também pode ser usada no tratamento de doenças
respiratórias crônicas, como asma e bronquite. "Existe um teste em que
um cavalo foi tratado para essas doenças e obteve uma melhora de 50%",
exemplifica.
Depois da dor - Porém, não é somente o sistema
respiratório que é levado em consideração na hora da avaliação. "O
profissional deve trabalhar os membros inferiores, que são muito usados
na corrida, além de lidar com o lado emocional dos atletas. É comum o
corredor ficar nervoso antes de uma grande prova, então tratar do medo e
de possíveis sintomas, como diarréia, vômito e dor de cabeça, é
essencial", enumera.
Depois de encarar o percurso, é comum o atleta sentir o corpo
fadigado e o acupunturista pode iniciar um tratamento para o
overtraning. "O problema do tratamento contra lesões e microlesões é que
a técnica inibe a dor momentaneamente. Por conta disso, alguns
esportistas estressam ainda mais o músculo e pioram a lesão", conta o
acupunturista.
Sessões - O número de sessões necessárias para se
obter um resultado concreto varia de pessoa para pessoa, mas Gemeo
sugere que haja pelo menos uma consulta por semana.
"Existem casos em que o atleta pode até correr utilizando as fitas ou o estímulo da agulha. Não há problema algum", completa.
Apesar de a técnica estar em constante crescimento, o profissional
conta que é difícil ter atletas que mantenham um ritmo de sessões
constante. "Normalmente o público em geral não tem condições financeiras
para dar continuidade ao tratamento. É necessária uma assessoria para
poder bancar com os custos", conclui.
Fonte: www.webrun.com.br