Não se sabe exatamente o que origina esse distúrbio sem cura - por algum motivo, as células de defesa começam a agredir as bainhas de mielina, estruturas importantes para que os neurônios transmitam suas mensagens de forma eficiente.
Diante disso, surgem dificuldades para coordenar os movimentos, dores, alterações na visão, perda de memória... "Segundo estudos, a eletroacupuntura ajuda a regular o sistema imune, o que, em tese, seria positivo para pacientes com esclerose múltipla", raciocina o biomédicoJuan Guzman Quispe cabanillas, da Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo.
Com essa hipótese na cabeça, ele passou a usar essa técnica - que consiste na aplicação de agulhas eletrificadas por meio de uma máquina sobre pontos específicos do corpo - em voluntários com a enfermidade. Depois de seis meses, eles relataram melhora nas dores e na mobilidade. "A depressão e o estresse também foram aplacados", completa cabanillas.
Há até a possibilidade de a eletroacupuntura frear a progressão da doença, porém é cedo para cravar esse efeito.
Alternativas para amenizar o problema
- Acupuntura tradicional
- Moxabustão
- Reflexologia
- Meditação
- Ioga
Uma saída bem comum
Na Universidade de Copenhague, na Dinamarca, o epidemiologista Lasse Skovgaard notou que, entre as 3 800 pessoas com esclerose múltipla entrevistadas por ele nos últimos anos, mais da metade lançava mão de terapias complementares. "Vários participantes alegam que, assim, ao menos sentiam que estavam fazendo algo contra o problema", destaca Skovgaard. "A sensação de tomar conta da própria saúde, por si só, auxilia no tratamento", avalia.
Fonte: http://saude.abril.com.br/index.shtml