A acupuntura é realmente eficaz? Esse é um questionamento que a medicina
ocidental vem tentando elucidar. A revista Época, em matéria na seção
Saúde & Bem-estar, no dia 15 deste mês, noticiou um estudo publicado
no periódico científico Archives of Internal Medicine, da conceituada
Associação Médica Americana, que garante que os efeitos da acupuntura
são realmente benéficos à saúde e não correspondem a simples efeito
placebo.
Embora ainda não saibam como, os cientistas confirmaram
que 50% dos pacientes que passaram pelo tratamento da acupuntura
relataram sentir alívio de dores.
Esse dado tem grande valia para
respaldarmos a atuação de acupunturistas, que, por meio de um trabalho
responsável e ético, contribuem na prevenção e tratamento de doenças que
vão desde dores em gerais a asmas e distúrbios hormonais.
No
Brasil, o reconhecimento da técnica já está consolidado, sendo inclusive
ofertada pelo Sistema único de Saúde desde 1988. Nesse cenário, a
Associação Brasileira de Acupuntura (ABA) tem um papel crucial. Há 50
anos a ABA, presidida pelo médico cardiologista Dr. Evaldo Martins
Leite, formado pela Faculdade de Medicina da UFC na década de 1950, vem
se dedicando a estudar, divulgar e praticar a Acupuntura Tradicional,
arte milenar chinesa que atua nos pontos e meridianos presentes no corpo
humano.
A acupuntura que a ABA defende ganhou espaço pelo
aspecto curativo e, principalmente, o efeito preventivo. É prática
multiprofissional, de eficazes resultados para o equilíbrio fisiológico
dos pacientes, em suas mais variadas necessidades. Trabalha com energia.
Daí
o de grande relevância da nossa instituição ao levantar a bandeira de
que a acupuntura seja praticada por profissionais da área da saúde
devidamente capacitados e conscientes da importância da acupuntura na
manutenção do equilíbrio da saúde.
A pesquisa apresentada só vem
ratificar ainda mais a tese que a ABA defende ao longo da sua
trajetória: a união da medicina chinesa com a ciência médica ocidental,
materializada na acupuntura, é fundamental na cura dos males do corpo
humano.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1197593