quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O vínculo entre a depressão e a dor


Existem distintas alternativas de tratamento que podem reduzir a síndrome de dor regional complexa
 
A investigação moderna aproxima-se a uma compreensão similar dessa complexa relação. Em 2011, o Jornal Escandinavo de Dor tentou explicar a conexão dessa maneira: Os pesquisadores escreveram: "Em primeiro lugar, o catastrofismo desempenha um papel central nos modelos de dor e depressão e por tanto podem formar um vínculo importante entre eles. Em segundo lugar, a regulação emocional é importante na depressão e na dor, já que ambos podem ser vistos como importantes fatores emocionais estressantes".

A dor e a depressão, a princípio vão de mãos dadas, às vezes, a mesma experiência traumática desencadeia ambos e as duas condições reforçam-se mutuamente.

A dor neuropática, diferente de dores musculares comuns e da dor artrítica, provém de disfunções no sistema nervoso central ou sistema nervoso periférico. O trauma causa uma atividade elétrica desproporcional na rede nervosa, e as vítimas das enfermidades crônicas neuropáticas, como a síndrome da dor regional complexa (CRPS pelo seu nome em inglês), experimentam dor ante um contato normal ou calor brando.

A acupuntura pode corrigir bloqueios na circulação de Qi que causam esse tipo de dor, ao ser utilizada reduz a hipersensibilidade associada com a dor neuropática. Usada como tratamento complementar a modalidades convencionais, pode aumentar a taxa de recuperação enquanto reduz o estresse, pois trabalha com o Qi da pessoa, e o Qi regula a emoção, a acupuntura melhora eficazmente também o estado de ânimo.

Outra alternativa de tratamento que atua sobre o corpo e o cérebro é a infusão de ketamina. A ketamina é um anestésico que quando se administra por um médico qualificado ou anestesiologista, atua no sistema nervoso para reduzir o excesso de sinais de dor.

"Detém a transmissão de dor desde o corpo à coluna vertebral e ao cérebro, e dá ao sistema a possibilidade de reestruturar-se", comentou o Dr. Glen Z. Brooks, anestesista de Nova York que oferece tratamentos com ketamina.

Segundo Brooks, em casos de depressão, a ketamina promove o desenvolvimento das sinapses e permite que o cérebro se reestruture, revertendo às causas estruturais da depressão.

A dose de ketamina e o plano de tratamento para os pacientes com depressão e dor são diferentes e devem ser adaptados ao peso corporal do paciente, necessitando ser considerados distintamente, porém os pacientes com enfermidades mistas podem obter melhoras em seus sintomas.

Fonte: http://www.epochtimes.com.br