terça-feira, 23 de outubro de 2012

Acupuntura a laser tem eficácia de 85,5% contra dependência do cigarro

O levantamento feito em 16 clínicas no Brasil foi realizado com cerca de 137 mil dependentes do tabagismo que já passaram pelo tratamento com acupuntura a laser. A terapia não é invasiva e não utiliza medicamentos
 
A acupuntura a laser utilizada no combate à dependência do tabagismo teve eficácia de 85,5%, pelo menos durante três meses, período em que o paciente é monitorado. Os dados fazem parte do levantamento realizado com 137.470 fumantes que se submeteram a este tipo de terapia em 16 clínicas no Brasil, de 1985 a 2011. 
 
“Os feixes de laser estimulam os neurotransmissores como a endorfina, responsável pela sensação de bem-estar”, explica a terapeuta Laura Coelho, psicóloga que aplica a técnica em uma clínica de São Paulo. “Com isso, eles combatem os principais sintomas da abstinência da nicotina como a irritação e o ganho de peso”, acrescenta.
 
O tratamento - O método canadense tem a vantagem de não ser invasivo; é indolor, sem utilizar medicamentos. O paciente não fica exposto, aos efeitos adversos de remédios tarja preta ou adesivos com nicotina. 
 
Antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por uma consulta em que fala sobre os hábitos e o motivo da decisão de parar. Em seguida, para saber o grau de toxicidade, a terapeuta mede o nível de monóxido de carbono presente no sangue e nos pulmões. 
 
“Atuamos em três pontos fundamentais do vício do tabagismo: a dependência física à nicotina; a associação do cigarro às atividades do cotidiano; e o prazer de fumar”, explica Laura.
 
Casos de sucesso - O designer Cristian Rite, fumante há seis anos, largou o vício depois de se submeter ao tratamento a laser. Ele considera importante o acompanhamento psicológico, previsto no tratamento, para o controle dos sintomas da abstinência como insônia e o aumento do apetite. “Aprendi algumas técnicas de controle da ansiedade e exercícios de respiração que permitem reduzir a freqüência e intensidade do desejo de fumar”.
 
A funcionária pública Claivone Machado, 63 anos, fumava há 47 anos 10 cigarros por dia. Nos primeiros três meses sem fumar, já mudou o paladar, melhorou a respiração e a sua pele. Além disso, passou a dormir melhor, se sente mais disposta e confiante. Fumante desde os 21 anos, o empresário Norberto Correia de 62 anos já tinha tentado parar duas vezes sem sucesso. Depois do tratamento com laser, está há 16 anos longe do cigarro. 
 
Laura aponta que o ato de parar de fumar não é uma decisão autônoma. “Segundo o levantamento do Ministério da Saúde, somente três por cento dos dependentes conseguem largar o vício, sem algum tipo de auxílio”, afirma. Ela lembra que como o cigarro proporciona maior dependência química do que a cocaína ou a heroína, a acupuntura a laser pode dar resultados também com outras drogas. 
 
A acupuntura bem como os equipamentos a laser tem registro na ANVISA (Agência da Vigilância Sanitária) que aprovou  o tratamento alternativo na Rede SUS.
 
Dados sobre o tabagismo
 
. Segundo o Inca, a porcentagem de falta ao trabalho entre os fumantes chega até 45% maior que os não fumantes.
 
. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas (arsênico, amônia, monóxido de carbono), além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações;
 
. O tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil. Dos óbitos por câncer de pulmão, o cigarro é responsável por 90%, das doenças coronarianas, 25% e das doenças pulmonares obstrutivas crônicas, 85%.
 
Fonte: www.segs.com.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sim, acupuntura funciona

ALÍVIO A modelo simula um tratamento com acupuntura. A técnica é eficaz para tratar dores crônicas  (Foto: Yi Lu/Viewstock/Corbis)Um novo estudo mostra que as agulhas diminuem várias dores – mas a ciência não sabe o porquê

Pelo menos 1 milhão de brasileiros se submeteram a agulhadas no ano passado para tratar problemas como dores lombares ou nas articulações. Para muitos, a acupuntura, técnica milenar chinesa baseada no estímulo de pontos do corpo por agulhas, é o último alívio depois de tratamentos com remédios, fisioterapia e, em alguns casos, até cirurgia. A acupuntura é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1988 e reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina há mais de 15 anos.

Há décadas os pesquisadores comparam seus resultados aos de outros tratamentos ou mesmo com o poder da autossugestão. Eles querem saber se o alívio proporcionado pela acupuntura é real ou se é influenciado pela vontade do paciente de que dê certo, algo conhecido como efeito placebo. Centenas de estudos já foram divulgados – alguns comprovando a eficácia da técnica, outros desmentindo. Um estudo publicado no site do periódico científico Archives of Internal Medicine, da prestigiada Associação Médica Americana, traz uma resposta à polêmica. Ele diz que o efeito da acupuntura é, sim, verdadeiro. “Nossos dados sugerem que a acupuntura é mais que um placebo contra dores crônicas”, afirma a epidemiologista Karen Sherman, pesquisadora da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e uma das coautoras do estudo.

A equipe de pesquisadores reavaliou 29 pesquisas que já haviam sido publicadas. Elas foram escolhidas porque tinham a metodologia mais rigorosa na coleta e interpretação dos dados e, em conjunto, analisavam um grande número de pacientes. Foram estudados os casos de quase 18 mil pessoas de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Suécia. Os pesquisadores revisaram os dados desses levantamentos para detectar imprecisões e descartar avaliações tendenciosas. Chegaram à conclusão de que o alívio proporcionado pela acupuntura é maior que o originado pelo efeito placebo – ou seja, não é resultado de sugestão da mente dos pacientes. A pesquisa se restringiu à eficácia da acupuntura no tratamento de dores crônicas, como artrite e enxaqueca. Outros usos, como para tratar ansiedade, casos de depressão ou problemas gastrintestinais, não foram analisados.

Para chegar ao resultado, os estudos analisados no novo levantamento compararam o relato de três tipos de paciente. No primeiro grupo, eles fizeram o tratamento com acupuntura. Os integrantes do segundo grupo não se submeteram à técnica. No terceiro, passaram por uma acupuntura falsa – um método desenvolvido pelos cientistas para enganar os pacientes. As agulhadas eram superficiais ou em pontos do corpo que não são recomendados pela técnica. Em alguns casos, foram usadas agulhas retrá-teis, que fazem pressão e não furam a pele, estímulos elétricos e até laser para simular as perfurações. Os pesquisadores queriam que os pacientes tivessem a impressão de ser tratados para testar se apenas a crença deles na acupuntura era suficiente para gerar a sensação de melhora.

Os resultados sugerem que não. Entre os voluntários que não fizeram acupuntura – nem a falsa nem a verdadeira –, 30% a-firmaram que a intensidade da dor diminuiu com o passar do tempo. Dos que fizeram acupuntura falsa, 42,5% relataram alívio semelhante. Entre os pacientes que passaram pela acupuntura verdadeira, 50% afirmaram que a dor diminuíra. A diferença entre a aplicação da técnica e o efeito placebo não é grande, mas já é suficiente, segundo os pesquisadores, para confirmar que existe algo mais na acupuntura que o poder da sugestão.

A evolução da técnica (Foto: Agency/Sygma/Corbis, Keystone/Getty Images e AP)
A acupuntura suscita a curiosidade de pesquisadores porque a explicação da medicina chinesa para seu funcionamento não tem correspondência na ciência médica ocidental. A técnica se baseia na ideia de que a força vital que traz saúde e bem-estar circula através do corpo por uma rede de 14 meridianos. Eles interligam 365 pontos que, uma vez pressionados, têm, de acordo com os preceitos da acupuntura, a capacidade de desobstruir a circulação da energia. São as interrupções de energia que causam as doenças, dizem os acupunturistas.

A medicina ocidental tenta explicar a sua maneira os mecanismos fisiológicos que fazem a acupuntura funcionar. Alguns estudos afirmam que o estímulo de terminações nervosas na pele faz com que os músculos conduzam impulsos até a medula, reduzindo a sensação de dor. Outros dizem que as agulhadas ativam neurotransmissores semelhantes à morfina, localizados na medula, que inibem a condução de alertas de dor até o cérebro. Por enquanto, não há consenso.

Os cientistas não se entendem sequer sobre a melhor maneira de medir o resultado da acupuntura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou no mês passado um relatório em que explica que é complicado tirar conclusões definitivas sobre a eficácia e os mecanismos de funcionamento da técnica. Os pesquisadores da OMS acham que é difícil separar os resultados das agulhas daqueles provocados pelo efeito placebo. Eles acreditam que o paciente sempre consegue perceber se foi espetado de verdade ou não – por mais criativos que os cientistas sejam ao tentar simular essa sensação. O médico alemão Edzard Ernst, fundador do primeiro departamento do Reino Unido a verificar a eficácia de práticas alternativas, tem opinião semelhante. “Além de ser difícil enganar o voluntário, muitos dos cientistas usam os estudos para comprovar suas crenças, o que pode levar a resultados tendenciosos”, diz Ernst, da Universidade de Exeter. Um artigo alemão sobre dor, publicado em 2005, sugere que 81% dos acupunturistas julgavam o sucesso da técnica com muito otimismo.
Os pesquisadores ainda não sabem por que a acupuntura consegue aliviar dores dos pacientes
  
O novo levantamento sobre a acupuntura não deve encerrar a polêmica, mas é um passo importante para construir o consenso científico. Para os pacientes, o importante é que ela funcione em alguns casos. Remédios e tratamentos modernos tampouco são eficazes 100% das vezes. “Esse estudo sugere que é melhor usar a acupuntura para tratar dores crônicas do que não usar”, diz o ortopedista André Tsai, do Centro de Acupuntura do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Fonte: revistaepoca.globo.com

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Psicologia e Acupuntura

A acupuntura é uma técnica chinesa cientificamente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como eficiente tratamento de diversas enfermidades, é uma abordagem terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é utilizada como recurso adicional ao acompanhamento psicoterapêutico, também para tratar diversos distúrbios orgânicos e dores manifestas. Utilizando agulhas, a técnica trabalha os pontos específicos do corpo de modo a obter efeito terapêutico em diversas condições de enfermidade, restabelecendo o equilíbrio da saúde e harmonia da pessoa.

Na prática terapêutica da MTC não são utilizados os conceitos diagnósticos da medicina convencional ocidental, uma vez que se busca o estabelecimento harmônico entre as energias YIN e YANG. Sendo os estados patológicos, físico ou psíquico, desarmonias entre estes dois padrões de manifestação energética, que podem advir fatores externo e ou interno à pessoa.

A maioria dos estados de doenças é o resultado da permanência da pessoa por um longo período de tempo numa condição psicológica conflituosa ou inadequada a sua resiliência. Há ainda, outras manifestações de distúrbios orgânicos associados a uma condição inadequada do estilo de vida saudável, (tabagismo, álcool, drogas ilícitas, consumo inadequado de medicações...), alimentação inadequada (condimentadas, gordurosas, excessivamente temperadas, consumo abusivo de carnes,...) e sedentarismo. E um índice menor de patologias associadas a questões genética/ hereditária.

Na prática clínica da acupuntura as técnicas comumente utilizadas são:
  • Acupuntura Sistêmica - aplicação feita pelo corpo
  • Acupuntura Koryo Sooji Chim - aplicação feita nas mãos
  • Acupuntura Auricular - aplicação nos pavilhões auriculares (orelhas)
Utilizando recursos como: Eletroacupuntura; Laseracupuntura; Moxabustão; Fitoterapia; Magnetoterapia; Agulhas adequadas para cada técnica; Esferas de prata, ouro e Cristais Radiônicos; e outros.

Aplica-se a Acupuntura em tratamentos para: depressão, ansiedade, angustia melancolia, maus efeitos do estresse, insônia, bruxismo (ranger de dentes), medos, irritabilidade, síndrome do pânico, enxaquecas, TPM, LER, lombalgias, constipação, alterações da menopausa, gastrite, tiques nervosos, ejaculação precoce, entre outras conforme publicação :
"A acupuntura chinesa pode tratar 461 doenças, a maioria delas relacionada ao sistema nervoso, segundo uma pesquisa realizada por especialistas do país oriental e publicada hoje pelo jornal oficial "China Daily". (fonte Folha Online 08/Jun/2010)

Sobre a prática do Psicologo Acupunturista:
A Acupuntura foi reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em 2002, sob a Resolução de nº. 005/2002, "como recurso complementar no trabalho do psicólogo, observados os padrões éticos da profissão e garantidos a segurança e o bem-estar da pessoa atendida" (art 1º)
"O psicólogo poderá recorrer à Acupuntura, dentro do seu campo de atuação, desde que possa comprovar formação em curso específico de acupuntura e capacitação adequada, de acordo com o disposto na alínea "a" do artigo 1o do Código de Ética Profissional do Psicólogo" (art 2º)

Resolução nº 005/2002 no Conselho Federal de Psicologia:
http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2002_5.pdf
A Importância do conhecimento da acupuntura pelo profissional de Psicologia: aplicações junto aos transtornos psicológicos.

Ao se considerar as publicações envolvendo as diferentes formas de tratamento das manifestações depressivas, constata-se um grande interesse de pesquisadores da área de Psicologia em investigar a efetividade da terapêutica com acupuntura em relação a tais desordens e a outras, de natureza eminentemente emocional. Eich et al. (1999) mostraram a eficácia da acupuntura no tratamento de episódios depressivos e ansiedade generalizada por meio do agulhamento.

White (2000) escreveu um interessante artigo, na prestigiosa revista americana "Professional Psychology: Research and Practice", intitulado Psicologia e Medicina Complementar e Alternativa. Ao longo do texto, a autora discorre sobre a importância de os psicólogos conhecerem e estudarem cientificamente as abordagens alternativas, como a acupuntura, a homeopatia, a medicina ayurvédica e a naturopatia, pois estatísticas mostram que, em 1997, 42% da população americana utilizou um tratamento não convencional, e, dentre as patologias mais suscetíveis a tais terapêuticas, encontram-se a dor nas costas, a ansiedade, a depressão e as dores de cabeça; há que se considerar que principalmente a ansiedade e a depressão são patologias prioritariamente tratadas por psicólogos. Assim, a referida autora conclui que, possivelmente, os pacientes estão tanto fazendo terapia psicológica junto a uma prática não convencional quanto substituindo a terapia por práticas alternativas.

Lanza (1986) mostrou que a combinação da acupuntura com o biofeedback é duas vezes mais efetiva que apenas o biofeedback na redução da ansiedade e tensão muscular. Estudos americanos têm demonstrado que pessoas com diagnóstico de doenças como síndrome do pânico e depressão são as que mais utilizam técnicas alternativas para o tratamento, muitas vezes sem o conhecimento do terapeuta, embora relatem melhoria em seus sintomas. Existe a dificuldade em avaliar experimentalmente, com métodos quantitativos, tais técnicas, principalmente porque, em muitas dessas técnicas, a força curativa advém da relação entre terapeuta e paciente. Além disso, estudos sérios a respeito da utilização de abordagens alternativas, na maioria das vezes, são publicados em veículos específicos, gozando, normalmente, de menor credibilidade que os jornais científicos para os profissionais da Medicina e da Psicologia.

O atual crescimento e demanda por práticas alternativas, além da intensa focalização na espiritualidade, nas sociedades pós-modernas, têm levado os psicólogos a repensarem o seu próprio trabalho, o que, segundo Daw (2002, p.24), "é um exemplo do contínuo crescimento e evolução da Psicologia enquanto uma profissão da saúde".

Fonte: psicosmica.blogspot.com.br

sábado, 13 de outubro de 2012

Sintomas do Mal de Parkinson são reduzidos com acupuntura, apontam cientistas

Recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Seoul, na Coréia do Sul, e publicado neste mês de setembro pelo jornal CNS Neuroscience & Therapeutics aponta que a acupuntura pode reduzir os sintomas causados pela doença de Parkinson. Segundo os autores do estudo, o método milenar da medicina tradicional chinesa reativa regiões do cérebro que foram desativadas pela doença.
 
Os cientistas explicaram que vários estudos anteriores tinham mostrado que o tratamento por acupuntura alivia os sintomas dos pacientes com mal de Parkinson – tanto seres humanos quanto animais.

 
A equipe responsável pelo estudo utilizou o método de imageamento por ressonância magnética funcional (fMRI) para medir os efeitos que a acupuntura causou no cérebro após a sua aplicação.
 
Dividido em dois grupos – grupo controle e o grupo de Parkinson, com 12 pacientes cada , o estudo detectou que, no grupo dos pacientes com mal de Parkinson, a acupuntura estimulou as seguintes áreas do cérebro: o gânglio basal, putâmen, tálamo e núcleo caudado – todos associados com a doença de Parkinson.
 
Segundo explica o presidente da Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro (ABA-RJ) e coordenador do Programa de pós-graduação do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa, Dr. Márcio De Luna, acupunturista há 28 anos, a Acupuntura não só traz um efeito relaxante aos músculos do paciente como também induz o sistema nervoso a gerar a dopamina, neurotransmissor essencial para o funcionamento normal do corpo humano.
 
“Não só nessa doença, mas em qualquer outra doença, a acupuntura promove contínua e sutilmente o equilíbrio das funções orgânicas como um todo, aliviando os sintomas e diminuindo o sofrimento do doente ”, completa Dr. Luna.
 
SOBRE A DOENÇA
O mal de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso central, ainda sem cura, que traz complicações na área motora do paciente acometido pela doença e também dificulta a escrita e a fala. Com o tempo, a rigidez torna-se um dos sintomas proeminentes, o que diminui consideravelmente os movimentos, e os músculos tornam-se mais fracos progressivamente. 


Fonte: http://maldeparkinson.blogspot.com.br/

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Acupuntura diminui tensão e dor nos tratamentos dos dentes

Não é de hoje que a acupuntura saiu da lista das terapias alternativas e teve sua eficácia comprovada, por quem experimentou, por médicos e cientistas. Para os mais céticos, um estudo feito pela Universidade de York, na Inglaterra, captou por meio de imagens de ressonância magnética, o efeito que a agulha espetada causa no cérebro. Quando colocada em um ponto da mão, reduz a atividade de áreas do cérebro que regem a percepção da dor. 
 
A acupuntura é indicada para uma infinidade de situações – dores, depressão, alergia, obesidade, ansiedade, insônia. Uma pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, comprovou o efeito analgésico da técnica oriental. Segundo o estudo, a acupuntura estimula a liberação da adenosina, que alivia o desconforto. E é desse benefício que a odontologia tira proveito. 
 
Na cadeira do dentista, as agulhadas não são usadas propriamente como tratamento para os dentes, mas como terapia complementar, no sentido de proporcionar equilíbrio ao organismo. “A acupuntura pode ser usada na odontologia por seu potencial de causar analgesia, baixando o limiar de dor, seja do ponto de vista anti-inflamatório ou melhorando a ansiedade do paciente”, diz o especialista em acupuntura, Hélio Sampaio Filho, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
 
Segundo o especialista, outra indicação é para o controle da dor pós-operatória. Ele explica que, em um caso de dor, pode haver estagnação de energia, e as agulhas a fazem circular e aliviam o sintoma. Para as dores de cabeça causadas pela ATM - disfunção da articulação temporomandibular - a acupuntura também pode ser uma ótima saída. “Porém sempre é necessário termos um diagnostico clínico e/ou laboratorial para podermos fazer a indicação da terapêutica escolhida”, alerta.

 
Acupuntura indicada na cadeira do dentista
- Controle da ansiedade
- Stress do tratamento em si.
- Problemas gengivais (gengivite, periodontite, etc.)
- Mau hálito
- Síndrome da ardência bucal
- Paralisia facial
- Parestesias
- Auxiliar na disfunção temporo mandibular.
- Trismos musculares
- Bruxismo
- Aftas recorrentes
 
Fonte: http://saude.terra.com.br/saude-bucal/atualidades/