Uma década atrás, pouco se ouvia falar sobre acupuntura, massoterapia, shiatsu e quiropraxia. Hoje, o uso de terapias alternativas tem se tornado uma opção cada vez mais procurada pelos natalenses em busca de mais qualidade de vida. Utilizando técnicas orientais com auxílio da medicina tradicional, esses métodos corrigem problemas na musculatura, no sistema ósseo e na energia do corpo.
Foi por causa das dores devido à coluna "empenada" e de muito gelo para tentar aliviar a tensão nas costas que o advogado João Marcelo Cabral, 35 anos, procurou há uma clínica especializada em terapias alternativas. "A rotina cheia de audiências, sentado no computador dentro do escritório, a quantidade de clientes. Todos são fatores que me levaram a ficar com problemas de locomoção, depressão e ansiedade", descreveu.
Os efeitos das terapias a que João Marcelo foi submetido - acupuntura, massoterapia e quiropraxia - o fizeram perceber, em duas semanas, significativa melhoria em seu quadro clínico. "Agora que a parte aguda dacrise passou, volto a ser o jovem de 35 anos que sou", disse, animado com a recuperação.
Tanta empolgação é fruto do trabalho na clínica do psicólogo, massoterapeuta e acupunturista radicado em Natal Akira Yano, que nasceu no Rio de Janeiro, mas tem raízes orientais. São cerca de 20 pacientes atendidos diariamente com os mais variados problemas musculares e ósseos. Ele é é psicólogo clínico, especialista em acupuntura, formado em quiropraxia e massoterapia.
O segredo de Akira Yano para o sucesso de seus tratamentos: unir as técnicas orientais com a psicologia ocidental. "Para fazer as pessoas se sentirem mais felizes, é preciso ter uma visão mais abrangente da terapia oriental. Se você provoca um efeito na parte física, atinge o emocional. Essas terapias associadas à psicologia têm um efeito bem melhor", garante.
As terapias alternativas podem, segundo Akira Yano, substituir remédios tradicionais. "Mas é preciso que tudo seja feito de forma muito criteriosa, com acompanhamento de médicos, fisioterapeutas e nutricionistas. Enfim, depende da melhora no quadro clínico do paciente".
Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2011/06/26/cidades2_0.php