sexta-feira, 29 de julho de 2011

Corrimento vaginal de acordo Medicina Tradicional Chinesa

Também chamada de vaginite ou vulvovaginite, a leucorréia é caracterizada pelo aumento do fluxo de descarga vaginal (corrimento vaginal). Os principais sintomas são, além do aumento no fluxo vaginal, cheiro forte e desagradável, secreção com consistência alterada, coceira na vagina ou na vulva, aumento da vontade de urinar, ardor ao urinar e dor e irritação durante o ato sexual.

Secreção vaginal e vida reprodutiva

A secreção vaginal é normal durante os anos reprodutivos, sendo resultado da secreção de glândulas do corpo, da descamação das células vaginais e das bactérias presentes na flora vaginal. Em seu aspecto normal, não apresenta cheiro e tem a coloração esbranquiçada.

Durante a fase reprodutiva a vagina é bastante resistente a infecções, pois seu epitélio é muito resistente e o meio é ácido, o que inibe o crescimento excessivo dos agentes patogênicos. A saúde vaginal é determinada pelo ph da vagina entre 3,8 e 4,2. Esta é a condição ideal para a sobrevivência de certos lactobacilos que habitam a vagina saudável, e que são atacados por fungos como a Cândida caso o meio se torne mais ácido. Se o ph se torna mais alcalino, pode ocorrer ataque das bactérias tricomonas. Tratamentos com antibióticos também podem alterar o ph vaginal e afetar sua flora.

O muco cervical, o fluxo menstrual, a excitação e relações sexuais alteram o ph vaginal, predispondo às vaginites. Na infância, a higiene inadequada após a evacuação pode causar vulvovaginites inespecíficas; após a menopausa, a diminuição na produção de estrógenos acarreta na modificação no epitélio vaginal, fazendo com que a vagina seja bastante suscetível às agressões externas. Além disso, certos produtos químicos encontrados em sabonetes, absorventes higiênicos e substâncias perfumadas podem causar irritação e desconforto.

O estresse também é um fator que deve ser levado em consideração no estabelecimento do quadro de leucorréia, uma vez que altera o equilíbrio do corpo como um todo, diminui a imunidade e facilita a contaminação por agentes patogênicos externos como os fungos e as bactérias.

A leucorréia pode ocorrer em decorrência de certas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como a clamídia, a gonorréia e a herpes, por micoses como a Candidíase, por cânceres ginecológicos de baixo ventre (com sintomas gaves e persistentes como corrimento fétido, de aspecto achocolatado, sanguinolento e viscoso), ou pela gavidez. Ainda, pode ocorre antes ou depois das menstruações que, como já foi dito antes, alteram o ph vaginal tornando-a vulnerável à desequilíbrios.

No exame ginecológico o médico observa a cor, consistência e odor da secreção vaginal, que em seu aspecto normal é branca e pouco espessa. Quando alterada, pode se apresentar em abundância, leitosa ou com a consistência de leite coalhado. Se o ph estiver aumentado é sinal de infecção e o material colhido será analisado por um laboratório. Exames simples mostram qual a bactéria ou fungo envolvido ou possibilitam levar adiante suspeitas de tumores.

Na Medicina Ocidental o tratamento se dá após o estabelecimento de qual fungo ou bactéria está causando o quadro. No caso das Tricomonas recomenda-se o uso de Metronidazole (2g, dose única para os dois parceiros). No caso da Candidíase o tratamento é à base de Clotrimazole ou nitrato de miconazole. Deve-se evitar as relações sexuais durante o tratamento.

Prevenção

Como medidas preventivas, recomenda-se prestar especial atenção à higiene da região vaginal; após a evacuação, é recomendado que a higiene seja feita com banho de assento. O papel higiênico deve ser utilizado de frente para trás, evitando assim a disseminação de bactérias presentes nas fezes para a região da vulva. O ideal é que a calcinha seja feita de algodão e não seja muito apertada, para proporcionar que a região esteja sempre arejada. A umidade local tambem é um aspecto que deverá seer obsevado, pois proporciona um ambiente ideal para a proliferação de fungos ou bactérias. Por isso, recomenda-se que a troca de roupas íntimas e de absorventes higiênicos seja feita com frequência. Finalmente é recomendado também cuidado tanto na escolha dos perceiros sexuais como também visitas frequentes ao médico ginecologista.

Uma intervenção caseira que pode ser adotada sem necessidade de procurar um médico é o banho de assento com chá de camomila, que possui propriedades antibióticas e antinflamatórias.

Leucorréia na Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

Na MTC a leucorréia é chamada de “Dai Xia” (descarga vaginal) e, de acordo com a sintomatologia, poderá receber diferentes diagnósticos. De modo geral, alguns sistemas podem estar envolvidos no desencadeamento da desarmonia: Baço, Fígado e Rim, além de alguns canais de energia ditos “Extraordinários” como o Vaso Penetrante (Chong Mai), o Concepção (Ren Mai) e o da Cintura (Dai Mai). Cada um dos diagnósticos acarretará em um tratamento diferente, o que faz com que seja imprescindível que um profissional treinado seja procurado para que possa planejar o tratamento.

Quando uma deficiência do Baço estiver presente, diz-se que ocorre uma Leucorréia do tipo Umidade-Fria. Os principais sintomas serão leucorréia profusa e espessa de coloração branca ou amarela-clara, sem alteração de odor. A cor da pele pode estar pálida ou amarelada e a pessoa pode relatar sensação de cansaço, falta de apetite, sensação de inchaço abdominal e edema de membros inferiores. As fezes podem estar soltas e as extemidades do corpo frias. Outros sintomas que podem estar associados são náusea, sede sem vontade de ingerir líquidos e urina escassa. O pulso será fraco e lento e a língua pálida com revestimento pegajoso e branco. Nestes casos, o tratamento deve se destinar a fortalecer o Baço e eliminar a Umidade. Quando os sintomas de frio forem muito intensos, deve-se aquecer o Yang do Baço também.

De acordo com a MTC, o Baço é facilmente afetado pelo fator patogênico externo Umidade; deste modo, se estiver deficiente, o Baço se tornará facilmente propenso a ser invadido pela Umidade, o que pode desencadear a leucorréia. O meio ambiente, portanto, influencia bastante na coexistência de fatores que podem facilitar que a leucorréia se desenvolva: moradoras de regiões mais úmidas, como o litoral, por exemplo, estão mais propensas a desenvolver a leucorréia do que mulheres que vivam em locais mais secos, principalmente aquelas que já apresentem alguma deficiência nas funções do Baço.

Já quando o Rim parece estar em deficiência observaremos sintomas bastante semelhantes no que se refere à leucorréia, igualmente do tipo Umidade-Fria, com a diferença de que, neste caso, a secreção será mais aquosa e transparente. Além disso, dor na região lombar, micção frequente e excessiva, fezes soltas, extremidades frias e sensação de frio, língua pálida e pulso profundo são observados. O princípio de tratamento será o de nutrir o Rim e expulsar o frio, aquecendo o Yang do Baço. Na grande maioria das vezes, o que se observa são patologias que combinam desarmonias do Baço e do Rim; nestes casos, ambos deverão ser trabalhados, e tanto a Umidade quanto o Frio deverão ser expelidos.

Se as leucorréias que evolvem Baço e Rim são diagnosticadas como do tipo Umidade-Frio, a causada por uma desarmonia do Fígado recebrá o nome de Umidade-Calor. Geralmente o fator desencadeante é o mesmo: um Baço deficiente que, ao falhar em suas funções de transformar e transportar os líquidos do corpo, permite que a Umidade se instale no aquecedor médio, localizado na região abdominal. Quando o Fígado está em desarmonia ele gera calor, e este Calor pode combinar-se com a Umidade gerando sintomas como a leucorréia mais espessa, amarelada, de odor fétido e que causa coceira. Outros sintomas podem ser fezes secas, urina escassa e amarela, língua vermelha com revestimento amarelo e pegajoso e pulso suave e rápido. Em casos extremos pode haver sangue presente na secreção e sintomas como gost amargo na boca, garganta seca, irritabilidade, sensação febril, palpitação e insônia. Todos estes sintomas estão relacionado à combinação dos fatores patogênicos Calor e Umidade. O Fígado receberá especial atenção no tratamento, que irá se destinar à restabelecer o livre fluxo de Qi e Sangue pelo corpo e a remover a Umidade instalada.

As ervas chinesas são muito úteis no tratamento da leucorréia e também poderão ser utilizadas no tratamento.

Medicina Ocidental X MTC

Traçando um raciocínio paralelo entre a forma da Medicina Ocidental (MO) e a MTC entenderem as leucorréias, pode-se dizer que as do tipo Umidade-Calor são as envolvem a presença de bactérias na flora vaginal e as de Umidade-Frio estão associadas à presença de fungos e micoses. Evidentemente que as medicações halopáticas exercem um resultado bastante rápido, e seu uso deve ser recomendado principalmente quando infecções estiverem presentes, casos nos quais o uso de antibióticos é aconselhado. Por isso é muito importante que o médico ginecologista seja consultado previamente para o estabelecimento do diagnóstico que irá nortear o tratamento estabelecido pelo médico chinês, que poderá também utilizar as ervas chinesas na condução do tratamento. Ainda, vale lembrar que a leucorréia pode ser um indicativo da presença de tumores e cânceres ginecológicos, que apenas poderão ser diagnosticadas por um médico.

A MTC mostra-se especialmente útil no tratamento dos casos crônicos, pois estes envolvem padrões de desarmonia existentes há bastante tempo e que acabam desencadeando as alterações que definem o quadro de leucorréia. Na grande maioria destes casos existem desequilíbrios que favorecem a invasão do interior do corpo pela Umidade externa, ou desequilíbrios que acarretem na formação de Umidade interna, primeiro passo na cadeia de eventos que pode resultar tanto na Umidade-Fria quanto na Umidade-Calor.

A acupuntura é bastante indicada para devolver a harmonia aos sistemas do corpo e também para o alívio dos outros sintomas relacionados à leucorréia (inchaço abdominal, coceira, dor na lombar ou no abdome, etc).

Fonte: http://tinyurl.com/438zabf

sábado, 23 de julho de 2011

Tratamento da Nevralgia do Trigêmeo por Acupuntura

A nevralgia do trigêmeo, ou Tic Doulourex, como também é chamada, consiste em um distúrbio da divisão sensitiva do nervo trigêmeo (quinto par dos nervos cranianos). Suas causas não são conhecidas (RAWLAND, 2000).

O nervo trigêmeo é misto, comportando-se como um nervo espinhal. A raiz sensitiva é bem mais volumosa que a motora, os corpos celulares situam-se no gânglio de Gasser (gânglio trigeminal), que está localizado na fossa craniana média, sobre a porção pedrosa do osso temporal. Os prolongamentos centrais penetram no tronco cerebral ao nível da ponte, mais precisamente entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, os periféricos dividem-se em três grupos distintos, constituindo os nervos oftálmicos, maxilares e mandibulares. Respectivamente abandonam o crânio pela fissura orbital superior, forame redondo e forame oval (DARRETO, 1989).

O tratamento clínico deve ser de abordagem primária, com intervenção cirúrgica reservada para pacientes refratários ou intolerantes aos medicamentos correntemente disponíveis. Quase todos os pacientes com neuralgia do trigêmeo típica do trigêmeo respondem a carbamazepina, ao menos inicialmente. Somente 25% dos pacientes obtêm alívio prolongado com o uso de fenitoína, de tal forma que seu principal uso é como um adjuvante à carbamazepina. O baclofen, como a carbamazepina e a fenetoína, facilita a inibição segmentar e deprime a transmissão excitatória do núcleo trigeminal espinal ( ROLAK,1995 ).

Segundo Garcia (1999), trata-se de uma dor paroxística de curto tempo de duração, que se distribui na fase ao longo do trajeto do nervo trigêmeo. Esta dor pode ser dilacerante, como um golpe de corrente queimante ou pulsante como uma agulha, podendo durar desde alguns segundos até vários minutos. Aparecem e desaparecem também deste modo, em um dia pode haver de 10 a 100 crises dolorosas. Durante o momento das crises a região onde se distribui o trigêmeo torna-se hipersensível, basta a ação de se lavar a face, escovar os dentes, falar, comer e, em casos graves, até caminhar, para que se produza a dor.

A Acupuntura visa restabelecer a circulação de energia (Qi) nos canais de energia e nos órgãos e vísceras e com isso levar o corpo a uma harmonia de energia e de matéria. Assim, os efeitos combinados da ação de Qi nos Canais de Energia, que se faz de maneira primária, agem sobre o sistema nervoso autônomo e sobre o sistema nervoso central, assim como no Xue (Sangue), difundindo o Qi e os substratos (hormônicos, hormônios cerebrais, etc) provocando as reações (analgesia, hipoalgesia, hiper ou hiper função das estruturas orgânicas) quando se estimulam os pontos de Acupuntura (YAMAMURA, 2001).

No presente estudo é o vento o fator patogênico, neste caso externo, que acaba afetando o fígado, levando a um prejuízo do quinto par craniano, ou seja, o nervo trigêmeo. O vento exterior penetra na pele e pode interferir na circulação do Qi defensivo no espaço entre a pele e os músculos e invadir os meridianos da face. Esta invasão de vento leva a uma estagnação de Qi e sangue, resultando em nutrição insuficiente dos músculos. A invasão inicial de vento-frio pode ser facilitada por uma condição preexistente de deficiência de Qi e de sangue. Na avaliação o paciente nos reportou dor na hemiface esquerda e globo ocular, podendo a mesma irradiar para a ponta do nariz e lábios, que piorava com as baixas temperaturas. Os sintomas variavam desde dormência, dor e “choquezinhos” (S.I.C.). Normalmente não conseguia dormir bem devido às crises ocorrerem durante a noite também. Apresentava ainda dor no ombro e braço direito.

O tratamento teve início em 03/03/07, com sessões uma vez por semana no primeiro mês. Após duas vezes na semana durante três meses e no último mês manteve-se as sessões uma vez na semana. A postura do paciente na maca era de decúbito dorsal com os membros inferiores elevados com apoio de um rolo. Utilizou-se alguns pontos para o fígado, vento e frio, pois na visão pelas síndromes da MTC, neste caso há uma estagnação do Qi do fígado, o que, quando acontece, leva à estase de sangue. Ainda foram utilizados pontos locais na face objetivando o tratamento específico da neuralgia do trigêmeo e pontos locais e à distancia para ombro e braço direito.

Após sete sessões o paciente começou a apresentar melhora significativa, as crises tornaram-se menos intensas, diminuíram as dores no ombro e no braço direito. Sentia-se mais disposto e menos ansioso. O paciente iniciava as sessões sempre com algum tipo de sintomatologia e após saía sem dor alguma, tanto na face e globo ocular como no membro superior direito. Quanto ao pulso, na sétima sessão já apresentava melhora na energia do Fígado, Rim e Coração.

Após seis meses de tratamento (33 sessões), verificou-se que podemos obter resultados satisfatórios com o uso da Acupuntura Sistêmica no tratamento da neuralgia do trigêmeo, mesmo após vários anos de tratamento conservador sem resultados positivos. Conseguimos harmonizar os desequilíbrios energéticos, proporcio-nando ao paciente uma melhor qualidade de vida, gerando um quadro clínico mais perto da normalidade. Todavia, ainda persistem as dores, mas ele as suporta melhor já que vêm diminuindo consideravelmente.

Fonte: http://www.brasilclinicas.com.br/artigos/ler.aspx?artigoID=128

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O diagnóstico pela língua na Medicina Tradicional Chinesa

Uma consulta pela Medicina Tradicional Chinesa é repleta de particularidades. Para começar temos o interregatório, que costuma ser mais detalhado do que qualquer outro tipo de anamnese. Após o interregatório normalmente seguem-se alguns exames típicos, como a pulsologia e a análise da língua.

A língua nos permite fazer um diagnóstico preciso e objetivo em relação a outras técnicas diagnósticas. Com relação ao Pulso, este nos revela doenças externas enquanto a língua revela os Zang Fu. Na Medicina Tradicional Chinesa a língua é considerada o prolongamento do Coração onde a condição do Qi e do sangue são refletidos. É o broto do Coração, a raiz da mente.

A cor do corpo da língua reflete a saúde dos órgãos Yin, do sangue e do Qi nutritivo. É o aspecto individual mais importante na observação refletindo a verdadeira condição do corpo independente das condições temporárias como as resultantes de esforços físicos recentes ou aborrecimento emocional.

Um corpo de língua normal significa que esta está recebendo suprimento necessário do Coração.

A forma da língua reflete o estado de excesso e deficiência do sangue, podendo também sugerir a presença de fatores patogênicos como umidade, fleuma e vento.

A saburra é um subproduto fisiológico da digestão dos alimentos e dos fluídos realizados pelo Estômago. Também pode identificar alterações patológicas no corpo humano. Além de refletir a condição de vários Órgãos também mostra a força e a profundidade de vários fatores patológicos (vento-frio, vento-calor, umidade, etc.), podendo fornecer uma identificação segura e imediata. Sua cor é útil para diferenciar condições de frio e de calor e também reflete a transformação de uma doença externa para interna e vice-versa.

Sua umidade indica o estado dos fluídos corporais.

Pelo diagnóstico dos Oito Princípios podemos observar os padrões de exterior/interior, calor/frio, excesso/deficiência (deficiência de yin, Yang, de sangue, estagnação de sangue e fleuma), Yin/Yang.

Uma das funções mais interessantes de toda essa observação é acompanhar a evolução do tratamento. A língua ao longo das sessões vai se transformando e o próprio paciente muitas vezes passa a perceber a melhora visual do aspecto da sua língua, simultaneamente com a melhora dos seus sintomas.

Fonte: http://tinyurl.com/6gya2as

domingo, 10 de julho de 2011

Como a acupuntura pode auxiliar no combate ao stress e a depressão?

A acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa na qual o terapeuta insere agulhas em pontos específicos do corpo, de acordo com a avaliação feita previamente, e tem sido amplamente utilizada para auxiliar o combate ao stress e a depressão, queixas constantes dos pacientes. O stress é uma resposta natural do corpo a qualquer novo estímulo recebido pelo sistema nervoso, de forma a adaptar-se ao meio ambiente. Quando o stress é constante ocorrem diversas patologias como ansiedade, dores musculares, insônia e dores de cabeça. Já a depressão pode ser encontrada em pessoas com alto nível de stress, decorrente da vida moderna, que nos impulsiona ao excesso de trabalho, a falta de tempo, a alimentação inadequada e ao sedentarismo. Todos esses fatores podem contribuir de forma significativa para que o indivíduo adquira o stress e/ou a depressão.

A depressão pode ser caracterizada quando o paciente apresenta humor deprimido, interesse diminuído por algumas ou todas as atividades do dia-a-dia, insônia, agitação, fadiga, capacidade diminuída de concentração e de memória. O diagnóstico de um psicólogo e de um psiquiatra se faz necessário nos casos de depressão, que pode ter diversos graus. A inserção da agulha em pacientes com stress e depressão propicia uma resposta do sistema nervoso central produzindo substâncias, principalmente hormônios, como a endorfina e a serotonina indutoras da sensação de bem-estar no organismo.

O terapeuta irá diagnosticar um padrão energético e a partir deste padrão é que a seleção dos pontos será feita. O tratamento de acupuntura é inteiramente individualizado, pois cada pessoa reage diferente ao mesmo estímulo. Os resultados são bastante favoráveis e os pacientes com stress conseguem diminuir o ritmo interno, reduzindo a ansiedade e a irritabilidade, lidando melhor com novos estímulos stressantes. Nos pacientes com depressão um dos primeiros sinais característicos são a melhora na qualidade do sono e a diminuição do cansaço. A acupuntura tem mostrado para o ocidente sua importância no tratamento de depressão e do stress buscando a interação entre a Mente e o Corpo. No tratamento holístico buscamos sempre o equilíbrio para uma melhora na qualidade de vida.

Fonte: http://www.conteudosaude.com.br/conteudoExtra.aspx?id=7334