terça-feira, 10 de maio de 2011

Estudo revela que acupuntura pode tratar doenças hepáticas

A acupuntura – técnica milenar chinesa que aplica agulhas em pontos estratégicos do corpo – pode ser usada no tratamento de doenças que acometem o fígado, como hepatites B e C, assim como a cirrose. A conclusão é da pesquisa de doutorado A influência dos pontos de acupuntura Zusanli (E36) e Sanyinjiao (BP6) no desenvolvimento de lesões hepáticas induzidas por tioacetamida em ratos wistar, realizada pelo médico veterinário Alexandro dos Santos Rodrigues. Os experimentos foram feitos com ratos wistar, mas o pesquisador acredita que, futuramente, se aplicado em humanos, poderá melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças hepáticas.

O estudo foi realizado por meio de uma parceria entre as universidades de São Paulo (USP) e Federal de São Paulo (Unifesp). Como Alexandro é formado em medicina veterinária, foi co-orientado por Ângela Tabosa, especialista em medicina chinesa e integrante do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp. "Iniciamos a pesquisa com animais para ver a viabilidade de fazermos o teste em humanos. O objetivo é pensar uma maneira de ajudar as pessoas que estão nas filas de transplante de fígado. Muitas delas não vivem a tempo de fazer a cirurgia", afirma.

Os animais foram divididos em sete grupos: sadios, que não passaram por nenhum tipo de intervenção; controle para tioacetamida, que receberam a medicação que induz o aparecimento de lesões hepáticas; controle para isofluorano, que receberam apenas anestésico; um grupo com aplicação de eletroacupuntura no pontos E36 (localizado na perna, próximo ao joelho) e outro no BP6 (próximo ao calcanhar). "Simulamos danos hepáticos iguais aos que acometem o ser humano. As lesões são bem parecidas com as provocadas pelo uso de bebidas alcoólicas", informa Rodrigues.

Os dois grupos restantes, E36s e BP6s, receberam aplicações em pontos "falsos", ou seja, em lugares próximos aos pontos verdadeiros (E36 e BP6), mas que não resultariam em nenhum efeito ligado à proteção hepática.

A indução foi feita em um prazo de sete semanas. Três vezes por semana, as cobaias eram sedadas. Na sequência, recebiam uma injeção com a droga e, logo depois, eram submetidas a 20 minutos de eletroacupuntura. Depois desse período, foram analisados e comparados os fígados dos animais dos grupos. Os resultados, segundo o pesquisador, foram bastante satisfatórios: os ratos que foram tratados com a eletroacupuntura tiveram 30% menos lesões que os animais do grupo que recebeu a indução das lesões, mas não receberam nenhum tratamento. "Os que só receberam a droga estavam com lesões hepáticas bem avançadas."

Para poder aplicar as sessões de eletroacupuntura, o médico-veterinário optou por usar o anestésico isofluorano, por via inalatória. "A maioria dos anestésicos comuns interfere de forma significativa na função hepática, e isso poderia prejudicar os resultados", conta. A dose usada foi a necessária para manter os animais em semiconsciência."

Para que o tratamento possa ser aplicado em seres humanos, é preciso passar por um protocolo, que prevê a realização de pesquisas em voluntários. Na avaliação do pesquisador, a expectativa é que o tratamento possa estar amplamente disponível no prazo de cinco a 10 anos. No entanto, em sua avaliação, como existe o serviço de acupuntura no Sistema Único de Saúde, os médicos podem fazer uso das técnicas e observar os resultados. "O paciente não precisa estar sedado. Os ratos foram sedados para que não mexessem durante a acupuntura. O procedimento é indolor ", acrescenta.

Doenças hepáticas

Conforme alerta o pesquisador, o tratamento pode melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas que sofrem com problemas hepáticos. De acordo com os dados com os quais Alexandro Rodrigues trabalhou em sua tese, cerca de 2 bilhões de pessoas se infectaram em algum momento com o vírus da hepatite B. Deste total, 325 milhões de indivíduos se tornaram portadores crônicos. Já a hepatite C acomete de 2,5% a 4,9% da população brasileira. A doença é difícil de tratamento e altamente contagiosa. "O contágio é três vezes mais fácil que o HIV."

Existem vários graus de lesões no fígado. Depois de repetidas agressões hepáticas, ocorre uma fibrose que, se não tratada, evolui até chegar à cirrose. Por sua vez, esta pode originar neoplasias hepáticas (câncer). "Pense em alguém que precisa tomar, diariamente, um medicamento que causa uma reação muito forte no fígado. O órgão seria afetado mesmo se estivesse em condições normais. Agora imagine se essa pessoa já estiver com o fígado comprometido devido à hepatite C ou à cirrose", questiona o pesquisador. "A acupuntura poderia ser usada como uma maneira de barrar grande parte dos danos ao fígado provocados pelo medicamento", completa.

O experimento

Coletadas amostras de sangue onde foram avaliados oito marcadores sanguíneos ligados a lesões
hepáticas: alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), glutamil transferase (GGT),
fosfatase alcalina (ALKP), albumina (ALB), proteína total (TP), bilirrubinas totais (TBIL) e globulinas totais (GLOB)

Foram administradas doses de tioacetamina (uma substância usada experimentalmente para induzir danos hepáticos), durante sete semanas

Alguns desses animais receberam acupuntura junto com a substância tioacetamida e outros receberam apenas a substância

No final das sete semanas, novas amostras de sangue foram coletadas dos animais para analisar os danos hepáticos

Resultados

Nos animais que receberam acupuntura, os danos chegaram a ser 30% menores do que nos animais que não receberam esse tratamento. Os resultados foram confirmados histologicamente pela análise do fígado dos animais que apresentaram um número de lesões bem menor quando comparados com os animais que não receberam acupuntura

Acupuntura

Quando a agulha da acupuntura é inserida na pele, ela causa um estímulo que percorre vias nervosas do corpo chegando até a medula óssea. Por meio da medula, a informação chega ao cérebro, onde neurotransmissores se encarregam de emitir respostas que agem em um determinado local do corpo

Fonte: http://tinyurl.com/6637cuq

sábado, 7 de maio de 2011

Agulhas contra a tarja preta

A saúde de nossos médicos está cada vez pior

Difícil resistir quando o pecado mora ao lado. Com o aumento do índice de depressão e acúmulo de frustrações, é cada vez mais comum que médicos apelem para o uso descontrolado de drogas, disponíveis no próprio ambiente de trabalho. Mas o buraco é mais embaixo.

Além da pressão social natural dessa que é uma das profissões mais respeitadas da nossa sociedade, diariamente seu trabalho é cuidar de pessoas e salvar vidas. E aí como admitir que o “senhor da cura” necessita ser curado?

O começo da solução pode estar no ponto em comum mais importante que médicos têm como qualquer um de nós: somos todos humanos, suscetíveis a enfrentar problemas. E capazes de resolvê-los.

Depois, é preciso admitir que mais do que alguém que cure, os pacientes necessitam de alguém disposto a oferecer-lhes uma atenção integral muito além da “receitinha”. Ninguém precisa de um médico “super poderoso”. O que todos queremos é contar com médicos de confiança.

É por isso, colega médico, que, com humildade, eu lhe faço um convite: respire. Mas respire fundo. Você é fundamental para nossa sociedade e isso deve ser motivo de orgulho! Não de angústia.

Deixe de lado o “que vão dizer” ou o “que vão pensar”. Mais importante do que ouvir cobranças, é ouvir a si mesmo.

A acupuntura é uma ferramenta eficiente para aliviar a pressão, diminuir o estresse e principalmente iniciar um processo de autoconhecimento que não tem nada de místico ou de esotérico. Você sabe disso.

Se você já receitou o poder das agulhas a seus pacientes, sabe que os resultados são surpreendentes. Respire fundo uma vez mais. Expire.

Você está prestes a dar o primeiro passo. Siga adiante. Permita-se recomeçar.

Fonte: http://tinyurl.com/3p5dkh7

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Acupuntura para o tratamento da rinite alérgica

A rinite é definida como uma inflamação da mucosa de revestimento nasal. É caracterizada pela presença dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorréia, espirros e prurido. Além dos sintomas próprios da doença, a rinite alérgica pode provocar outros efeitos que deterioram a qualidade e a atividade profissional de seu portador.

Saiba que diversas doenças otorrinolaringológicas podem ser tratadas com acupuntura inclusive as doenças alérgicas nasais. A maioria dos alérgenos são proteínas pequenas e solúveis que estão presentes em partículas ressecadas de material derivado de plantas e de animais.

Como exemplos, temos os grãos de pólen, pêlos de gato e saliva, restos de insetos como baratas e as fezes do ácaro do pó doméstico. O que facilita, ainda mais os sintomas da rinite.

O uso da acupuntura, portanto, no tratamento do quadro de rinite alérgica se apresenta como uma ótima opção terapêutica, em que a substituição da medicação diminui o risco de efeitos colaterais pelo uso dessas substâncias por um período prolongado.

Assim, o tratamento visa um controle mais eficaz das crises da doença.

Fonte: http://clinicareacciona.blogspot.com/

artigo Tratamento da Rinite Alérgica: Comparação entre Acupuntura e Corticóide Nasal => http://www.actaorl.com.br/PDF/24-02-03.pdf

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como somos vistos para o tratamento com Acupuntura

Quando pensamos em uma dor física ou uma doença, quase imediatamente nosso foco se restringe ao local acometido. Então passamos a ser um joelho, uma enxaqueca, uma fibromialgia, uma TPM, etc.

Sim, muitas vezes é só isso mesmo, mas tantas outras não...

Somos seres que interagem com tudo que nos rodeia, com o quê e como comemos, com o ambiente e suas informações, com as estações do ano, tudo interfere direta ou indiretamente para o processo do adoecer e mais essencial ainda, para ficar bem.

Assim, a acupuntura trata a energia que cobre, circula e protege todos os nossos órgãos, proporcionando equilíbrio de funções e este equilíbrio se dá pela completa interligação de cada órgão.

Cada órgão e víscera estão inseridos nos cinco elementos da natureza (madeira, fogo, terra, metal e água) e possui características próprias de funcionamento, cada um tem uma estação do ano correspondente, um sabor, um odor, um sentimento, uma direção, uma expressão, uma secreção, etc, que possibilitarão uma compreensão geral acerca de cada indivíduo e suas queixas.

Por exemplo, a expressão " Verde de raiva". A cor verde é a cor pertencente ao elemento madeira que tem como seu órgão o fígado e a vesícula biliar como sua víscera; assim como o sentimento que a eles pertencem é o da raiva, da reatividade. Quando em desequilíbrio, a raiva exacerbada se expressa em gritos e ela contida torna-se frustração. O sentido é o da visão, por isso podemos observar nos olhos alteração de cor quando a pessoa tem problemas de fígado.

Prestar atenção no nosso corpo, nossas emoções, nossas vontades alimentares, é importante para além de nos conhecermos, proporcionar um caminho mais rápido para estar bem, funcionando em equilíbrio.

Fonte: http://orienteocidenteterapias.blogspot.com/